Nos dias que antecederam a Constantino, imperador de Roma, a perseguição aos cristãos era quase uma rotina. Um dos imperadores que muito perseguiu a Igreja foi Décio. Ele possuía quarenta gladiadores e todos aceitaram o cristianismo, declarando abertamente a sua fé em Cristo.
O imperador irado deu ordem que levassem os quarenta gladiadores para uma região deserta, junto a um lago congelado para que morressem de frio. Deveriam ser abandonados sem roupa, sem abrigo e sem alimento. Quando a sentença foi comunicada aos gladiadores, eles disseram: “Não negaremos a Jesus, nosso Salvador”.
Um grupo de soldados escoltou os gladiadores até o lago congelado. Próximo ao lago, os soldados armaram as suas tendas. O capitão dos soldados ouvia de sua tenda, a linda melodia que vinha do lago. Eles cantavam: “Quarenta gladiadores, por Jesus Cristo lutando, pedindo dEle a vitória, a coroa reclamando”.
O capitão voltou-se para os seus soldados disse: “Nunca vi nenhum soldado ter tanta dedicação e bravura ao imperador como esses homens tem a Cristo”. Quando o capitão acabou de proferir estas palavras, a cortina da tenda foi aberta e um gladiador quase morto de frio disse: “Eu nego a Jesus; deixe-me viver”.
Mesmo com o frio da noite ouvia-se o canto maravilhoso de vozes enfraquecidas. “Trinta e nove Gladiadores por Jesus Cristo lutando, pedindo dele a vitória, a coroa reclamando”. O comandante cheio de piedade perguntou-lhe: “És o único que se atreveu vir a mim, renunciando a sua fé?” “Sim, sou o único”, respondeu o homem.
Num gesto imediato, o capitão tirou a sua capa, jogou-a sobre o gladiador quase morto de frio e disse: “Eu irei tomar o teu lugar”. Dentro de poucos momentos ouve-se a música novamente: “Quarenta gladiadores, por Jesus Cristo lutando, pedindo dele a vitória, a coroa reclamando”.
Sê fiel até a morte e dar-te-ei a coroa da vida. Apocalipse 2:10