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sexta-feira, 30 de março de 2012

O que mais precisa para adorarmos o Criador?

Maravilhas das mãos do CriadorEntendemos como se formam as tempestades. Mapeamos os sistemas solares e transplantamos corações. Medimos a profundidade dos oceanos e enviamos sinais a planetas distantes.


Nós estudamos o sistema e estamos aprendendo como ele funciona.
Mas, para algumas pessoas, a perda do mistério afetou a grandiosidade. Quanto mais adquirimos conhecimento, menos acreditamos. Estranho, você não acha? 
O conhecimento do processo não deveria anular a admiração. 
Quem teria mais motivos para adorar a Deus que o astrônomo que viu as estrelas? Que o cirurgião que segurou um coração nas mãos? Que o oceanógrafo que sondou a profundeza dos mares? 
Quanto mais adquirimos conhecimento, mais deveríamos ficar maravilhados.

Ironicamente, quanto mais sabemos, menos adoramos. Ficamos mais impressionados com a descoberta do interruptor de luz que com o inventor da eletricidade… Em vez de adorar o Criador, adoramos a criação (Romanos 1:25).

Não é de admirar que não haja admiração. Já sabemos tudo. 
Autoria: Max Lucado

sexta-feira, 23 de março de 2012

A Porta estreita

A porta estreita
Entrai pela porta estreita (larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela), porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela. Mateus 7:13, 14
Eu ainda era garoto, quando um dia, durante o culto familiar, meu pai leu o texto acima. Ele parou a leitura por uns momentos e comentou o que o texto dizia, isto é, que a salvação é difícil, e é um privilégio de poucos. Por outro lado, é muito fácil se perder, e é o que vai acontecer com a maioria das pessoas. Todos nós concordamos. Afinal, não foi o próprio Cristo que disse isto?
Cresci com essa ideia de que a salvação é difícil e é para poucos. É só para gente muito consagrada, dedicada inteiramente às coisas celestiais. Já a perdição é um caminho espaçoso, ladeira abaixo e, uma vez que a pessoa caia nele, é muito difícil conseguir sair.
Hoje, no entanto, devo dizer que penso exatamente o contrário, isto é, que é fácil ser salvo. Difícil é se perder. Uma pessoa que me ajudou a mudar de ideia foi o Dr. Raoul Dederen, que foi professor de teologia na Universidade Andrews. Ao entrevistá-lo, um dia, ele me disse que o sacrifício de Cristo na cruz foi tão grande, tão poderoso, que poderia ter salvo o Universo inteiro, e que para alguém se perder precisa declarar que não quer ser salvo. Porque, quem cala, consente. Portanto, se você se cala, já está consentindo em ser salvo.
Então, pensei: “Preciso dizer isso aos meus pais.” Um dia, ao visitá-los, mencionei essa ideia à minha mãe. Ela arregalou os olhos e, como se fosse a maior pecadora deste mundo, exclamou: “Mas, desse jeito, até eu posso ser salva!” E eu confirmei: “É isso mesmo, mãe. Desse jeito, até eu também posso ser salvo!”
Concordemos ou não com as palavras do Dr. Dederen, o fato é que Deus tomou todas as providências, para que aquele que crê não pereça. Ele não quer “que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento” (2Pe 3:9).
O preço pago pela nossa salvação foi muito alto, e Deus não deseja que apenas umas poucas pessoas se beneficiem do infinito sacrifício feito por Cristo. Portanto, desista da ideia de que é fácil se perder, pois Deus está decidido a salvar cada pessoa.
Mas, se é assim, então o que quer dizer o texto de Mateus 7:13 e 14, mencionado no início? É simples: João 10:7 e 9 deixa claro que Jesus é essa porta estreita que poucos encontram. Se você já aceitou Jesus como seu Salvador, então achou a porta estreita e está no caminho que conduz para a vida.
Fonte: Sétimo Dia

quinta-feira, 22 de março de 2012

Amando Alguém Invísivel

Amar Alguém invisível
Vocês nunca O viram, mesmo assim O amam. Vocês ainda não O veem, no entanto confiam nEle – com alegria e cânticos. 1 Pedro 1:8, The Message

Você já ouviu os críticos do cristianismo dizerem algo como: “Vocês falam sobre amar a Deus, mas isso é tolice. Já é difícil amar alguém que podemos enxergar; como esperam que amemos alguém invisível?”
Soa um argumento convincente, mas, na realidade, não é. A melhor resposta que já ouvi veio de Jennifer, que costumava sentar, semana após outra, na classe de Escola Sabatina que eu liderava ocasionalmente. Jennifer é deficiente visual de nascença.

 Certa manhã, coloquei em discussão o velho tema de amar alguém que não podemos ver.
– Como assim? Isso não é problema de forma alguma – respondeu Jennifer. – Eu nunca o vi, pastor Johnsson, mas o conheço. Ouço sua voz; você fala comigo e eu falo com você. Toda vez que ouço sua voz, sei que é você, mesmo que não esteja falando comigo. Não precisamos enxergar a pessoa para conhecê-la ou amá-la. O mesmo ocorre com Deus.

Que resposta! Não podemos ver Deus, mas podemos falar com Ele. Chamamos isso de oração. Deus, por Sua vez, fala conosco de diversas maneiras, especialmente através de Sua Palavra. Por isso é tão importante dedicar tempo para estudar a Bíblia (e não lê-la com pressa ou por obrigação).

Conhecemos uma pessoa ao dedicarmos tempo para conversar com ela. Uma conversa real é uma avenida de mão dupla: falar e ouvir. Quanto mais partilharmos com ela e ela conosco, mais familiarizados nos tornamos.

O mesmo acontece na vida cristã. Deus é real, não o fruto da imaginação. Jesus Cristo ressuscitou dentre os mortos e está vivo para todo o sempre. Podemos conhecê-Lo tão bem quanto a um amigo. Na verdade, Ele pode tornar-Se nosso melhor amigo, se permitirmos.

 A Bíblia usa a palavra “conhecer” milhares de vezes tanto no Antigo quanto no Novo Testamento. Embora essa palavra às vezes denote conhecimento intelectual ou compreensão correta dos fatos, na grande maioria das ocorrências, seu uso expressa conhecimento pessoal e prático, o conhecimento do relacionamento. Às vezes, “conhecer” significa também intimidade, como em Adão “conheceu” Eva.

 Esse conhecimento pessoal e íntimo – o conhecimento do amor – é o que Deus nos oferece hoje. Podemos conhecê-Lo, mesmo sem enxergá-Lo.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Jovens Cristãos

Estive olhando algumas coisas e percebi uma falha muito grande em questão de comportamento de jovens que se dizem cristãos. Eu também sou jovem, sei bem o que nos é oferecido (e nisso abranjo todos os jovens - cristãos e não cristãos), e também erro em muitas coisas, mas quero compartilhar com vocês alguns pensamentos que tive essa semana observando meu comportamento (e pensamentos) e os dos jovens com os quais convivo.

O fato é que ser cristão é mais do que ir à igreja nos sábados, domingos ou quartas, somos chamados a sermos diferentes, com propósitos diferentes e propósitos muito elevados (Romanos 8:28) provenientes dAquele que é mais alto do que os céus (Hebreus 7:26).

Olhei ontem (20/03) para o pessoal da minha sala, não estou a julgar ninguém (pois isso não é certo - Mateus 7:1), e fiquei pensando se tenho feito algo para ser diferente, eu sei bem que nossas justiças são nada (Isaías 64:6), mas há de se tentar. Sim, amigo, nós jovens temos um problema muito grande a combater, temos gigantes a vencer.

Tudo o que o mundo oferece aos que são do mundo oferece também aos que são de Cristo, o nosso cuidado deve ser em não aceitar.
Uma vez participei de um grupo de jovens da antiga igreja que eu ia (2010), era muito legal falar sobre Jesus com pessoas da mesma idade que eu, mas ficava triste e ainda fico quando lembro de que aqueles jovens, que têm coração sincero, estavam se misturando com o mundo. Porquê?

Infelizmente, a igreja de Deus tem deixado o mundo entrar em si, e quando falo igreja não falo de denominação, mas das pessoas que são o corpo de Cristo.

Vejo jovens cristãos com tatuagens, brincos, alargadores, maquiagem, roupas impróprias e outras coisas, que em nada diferem do mundo.

Não que uma pessoa que fez uma tatuagem, ou usa alargador e etc, antes de conhecer a Cristo, não possa se converter, ao contrário, Jesus veio buscar e salvar o perdido, só que essa pessoa com certeza ao se converter verdadeiramente, terá até vergonha da tatuagem ou seja lá o que usava antes de conhecer Jesus.

Mas parece que os jovens cristãos não veem isso, porém usam daquilo que é mundano.
Uma menina disse uma vez para o grupo que fui:
- Falei pra minha mãe que queria fazer uma tatuagem no braço, e ela me disse pra eu pensar se Deus gostaria disso. Então eu falei: Mãe, Deus não quer o meu corpo, Ele quer meu coração...
Percebeu?

(Penso que a mãe dela estava com a razão)
É claro que Deus quer nosso coração, mas e o que a Bíblia fala sobre o nosso corpo?
Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? I Coríntios 6:9
Porque os jovens andam segundo a carne e não segundo o Espírito?
Ninguém nesse mundo está livre do pecado, porque nossa natureza é pecaminosa, mas podemos evitar aquilo que desagrada a Deus.

Não podemos ser cristãos e usar as coisas do mundo, não podemos ser cristãos e assistir filmes de terror, comédia, tiroteio, pancadaria, pornografia, etc e etc.. não podemos ser cristãos e falarmos igual ao mundo, assistirmos programas do mundo, usarmos esmaltes, maquiagens, brincos, alargadores, tatuagens como o  mundo.

Não podemos ser cristãos e vivermos à maneira do mundo em rodas de escarnecedores, bebedores de vinho, de fala obscura e coração iníquo.

Se somos cristãos devemos ser diferentes em tudo, no falar, vestir, andar, no comportamento, nos pensamentos, nas ações, enfim, sermos separados para Deus.

A Bíblia nos mostra muitos jovens exemplares e entre todos, fico a pensar no jovem Daniel que foi levado cativo para a Babilônia, e nunca se contaminou com as coisas do mundo nem as tocou, que sempre foi puro diante de Deus e era muito amado por Ele.

Sabe, Daniel viveu na Babilônia e sempre foi separado, é um exemplo pra todos os jovens, e mais, a forma como ele viveu era para o tempo do fim. Nós todos vivemos na Babilônia espiritual, onde o povo de Deus está misturado entre o povo do mundo e como Daniel devemos nos separar, e nós estamos vivendo as últimas cenas desse mundo, ou seja, vivemos no fim do tempo do fim.

Veja o que Davi falou sobre os jovens:
 De que maneira poderá guardar o jovem puro o seu caminho? Observando-o segundo a tua palavra. Salmos 119:9
Somente segundo o que a Bíblia diz poderemos ser separados e guardarmos puros nossos caminhos.
E olha o que o SENHOR Deus disse a Josué:
Tão-somente sê forte e mui corajoso para teres o cuidado de fazer segundo toda a lei que meu servo Moisés te ordenou; dela não te desvies, nem para a direita nem para a esquerda,
para que sejas bem-sucedido por onde quer que andares. Josué 1:7
Aqui está o segredo da vida cristã: Faça conforme tudo o que está escrito na Palavra de Deus, não te desvies nem para a direita, nem para a esquerda e serás bem-sucedido em tudo o que fizeres.

No livro de Joel, Deus dá uma grande e linda promessa para as pessoas que Nele creem, inclusive os jovens:
E acontecerá, depois, que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos velhos sonharão, e vossos jovens terão visões;até sobre os servos e sobre as servas derramarei o meu Espírito naqueles dias. Joel 2:28,29
Deus dará o Espírito Santo aos que Lho pedirem, os jovens terão visões da parte de Deus. Podemos ajudar que o evangelho seja pregado a todas as nações, se desde agora vivermos conforme Sua vontade.

Eu quero ser diferente, separada para Deus e agradá-Lo, mas só permitindo que o Espírito Santo trabalhe meu coração é que conseguirei, quero ser herdeira de Suas promessas. E você? Também deseja isso?

Deixo aqui a música da Laura Morena, "Eu quero esse poder":

Nas cenas finais desse mundo,
Muita gente vai se espantar
Com o modo tão simples mas tão eficaz
Que o Santo Espirito vai se manifestar.

Num futuro que está tão próximo,
Crianças serão revestidas com o Santo Espírito.
Então proclamarão que Jesus Cristo
Em breve virá.

Crianças assim,
Erguendo sua voz
E jovens Cristãos
Se encherão de poder

Despertarão, grande admiração.
Falando com ardor que Jesus vai voltar!

E todo aquele que então invocar,
O Nome santo de Deus é certo que ele salvo será.
Pois esse Nome é poder.

Crianças assim,
Erguendo sua voz
E jovens Cristãos
Se encherão de poder

Despertarão, grande admiração.
Falando com ardor que Jesus vai voltar!

Por: Evelin Andrielle

segunda-feira, 19 de março de 2012

O Cristo rejeitado

Veio para o que era Seu, mas os Seus não O receberam. João 1:11

A história de Jesus de Nazaré é inacreditável em muitos aspectos, mas um deles se destaca mais do que os outros: o Criador do Universo veio ao mundo que Ele fez, mas nós, Suas criaturas, O rejeitamos.

Como isso pôde acontecer? Como as criaturas do pó da terra puderam desprezar as mãos que as moldaram? Como homens e mulheres, sujeitos a uma vida cuja expectativa é de 70 a 80 anos, foram capazes de dar as costas para Aquele que é eterno?

Que benevolência! Que paciência! Que humildade! Apenas o fato de vir a este mundo em forma humana, submetendo-Se às leis da hereditariedade, já seria uma grande humilhação. Além de tudo, Ele veio ciente da rejeição, do sofrimento e da morte que O aguardavam. Essa história deixa qualquer mente confusa.

Muito antes de João escrever as duras palavras “veio para o que era Seu, mas os Seus não O receberam”, Isaías já havia predito a rejeição que Cristo sofreria: “Foi desprezado e rejeitado pelos homens, um Homem de dores e experimentado no sofrimento. Como alguém de quem os homens escondem o rosto, foi desprezado, e nós não O tínhamos em estima” (Is 53:3).

Ele foi rejeitado no passado e ainda é rejeitado hoje. Por quê? Porque Ele é a Luz que brilha no coração de cada pessoa. A Luz que revela como somos. Sob essa Luz enxergamos quem realmente somos. Não é uma imagem bonita de se ver. Essa é a razão de, na época de Jesus e ainda hoje, a maioria das pessoas responder: “Apaguem a Luz!”

“Este é o julgamento: a Luz veio ao mundo, mas os homens amaram as trevas, e não a Luz, porque as suas obras eram más” (Jo 3:19).

Mas a rejeição não foi total, louvado seja Deus, e hoje também não é. No texto original grego as duas palavras traduzidas como “Seu” e “Seus” em João 1:11 são diferentes. Ele veio para o Seu mundo, e o Seu povo não O recebeu. Ele ordenou que as ondas cessassem, e elas obedeceram; Ele partiu os pães e os peixes, e eles se multiplicaram em Suas mãos. A natureza cobriu a Sua face com as trevas no momento em que Ele ficou pendurado na cruz em agonia.

E houve algumas pessoas (não a maioria, mas algumas) que não O rejeitaram, não disseram: “Apaguem a Luz”, mas que abriram o coração para recebê-Lo.

Naquela época, alguns. Hoje, alguns. Quero estar entre eles, hoje e todos os dias.
Pense nisso!!



Por me amar tanto assim - Logos Vocal, ouça e medite...

sexta-feira, 16 de março de 2012

O mandamento esquecido

Um assunto muito importante do qual queria falar com vocês irmãos, sobre o quarto mandamento de Deus. Ia esperar mais um pouco pra postar sobre isso, mas estive pensando e lembrei que "o tempo corre e nós voamos", então já não podendo esperar preciso lhes dizer que a verdade está na Bíblia e ela nos revela coisas impressionantes e maravilhosas, o quarto mandamento é o mandamento esquecido por parte de muitos cristãos e o que você, amigo, pensa sobre a guarda do quarto mandamento? Será que Deus mandou mudar do sábado para o domingo, ou disse que qualquer dia seria Seu dia santo? O que aconteceu com um dos mandamentos do Senhor? O que a Bíblia tem a dizer sobre isso?
Esse assunto seria um dos estudos postados mais pra frente, mas como poderia eu esperar mais diante da Esperança que nos é proposta? Jesus está às portas, não há tempo a perder. O próximo post trata desse assunto minuciosamente, podemos obter todas as respostas sobre isso através da Bíblia. Vamos lá! Esse é o link para o post: Do sábado para o domingo

Do sábado para o domingo (Parte III)

O SÁBADO HOJE É O MESMO SÉTIMO DIA DA CRIAÇÃO?
Podemos afirmar sem qualquer medo de errar que a semana de sete dias ficou inalterada desde a primeira semana no Éden?
De Adão (Gênesis 2:1 a 3) a Moisés não mudou (Êxodo 20:8 a 11) 2.500 Anos
De Moisés a Jesus não mudou (Lucas 4:16) 1.500 Anos
De Jesus até Hoje também não mudou, mais de 2.000 Anos
Total mais de 6000 anos.
Reflita:
Você sabia que não existe nada na natureza que determine um ciclo semanal de sete dias? E o mais incrível é que a semana de 7 dias é aceita em TODO O MUNDO e desde A ANTIGUIDADE?
Ninguém neste mundo poderia dizer que isto aconteceu por acaso. Mesmo os paises que não acreditam na Bíblia e no relato de Moisés no Gênesis.
Se você tem dúvida sobre o que estou dizendo, então veja o que a Enciclopédia Britânica diz:
“A semana é um período de sete dias , não possuindo nenhuma relação com os movimentos celestes, mas foi ela empregada desde os tempos mais remotos, até sem registro a não ser na memória, em quase todos os países do Oriente…aqueles que rejeitam a narrativa mosaica se sentirão embaraçados, ao atribuir-lhe a origem a probabilidade” 11ª Edição, vol IV, pág. 988, art “Calendário”
Isto faz sentido porque o dia é determinado pela rotação da terra em torno do seu próprio eixo (aproximadamente 24 horas)
O mês é determinado pela trajetória da Lua em torno da terra (aproximadamente 30 dias)
O ano é determinado pelo tempo que a terra gasta para dar a volta em torno do Sol (Aproximadamente 365 dias)
1. Mas e a Semana?
2. Qual é o acontecimento da natureza que determina o ciclo semanal?
3. De onde nações que não tem Bíblia, ou cristãos tiraram a idéia de contar a semana em 7 dias?
Veja estas últimas declarações:
1- “Uma das mais notáveis confirmações, paralela a narrativa mosaica da criação, é aceitação geral da divisão do tempo em semanas, aceitação esta que vai desde os estados cristãos da Europa ás remotas praias do Hindustão, e prevaleceu igualmente entre os hebreus, egípcios, chineses, gregos, romanos, e bárbaros do norte, algumas destas nações tiveram pouca ou nenhuma relação com outras, e que jamais os hebreus conhecerão pelo nome.” THOMAS HARTWELL HORNE, Introduction to the Critical Study and Knowlege of the Holy Scriptures – Edição de 1825, vol.I pag. 183
2- “A divisão do tempo em semanas não só não é natural, mas é em certo sentido antinatural visto que sete não é uma divisão exata, quer do mês quer do ano. Entre os sábios do Egito, os sábios Indianos, os Árabes, os Assírios…, entre as tribos adoradoras dos espíritos maus da África, entre os índios do continente americano. Que outra teoria poderia se explicar a não ser a suposição da instituição divina de um sábado no surgimento da raça humana?” Folheto Presbiteriano número 271 – Bounds Tracts, Vol. XII pg 5 e 7.

Em resumo: A semana de 7 dias só tem uma origem: a Bíblia, que nos revela: “E havendo Deus acabado no dia sétimo a obra que fizera, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra que Deus criara e fizera.” Gênesis 2:2-3
Vamos deixar bem claro que nós nunca somos salvos por boas obras, por guardarmos a Lei ou o Sábado! Mas, com todo amor, carinho não poderíamos deixar de mostrar a você que o dia do Senhor é o sábado e não o domingo.
Deus lhe ama, jamais deixou te amar, por isso separou um dia da semana para ter um encontro especial com você. Esse dia é revelado na Bíblia como o santo dia de sábado.
Êxodo 20:8
O que você vai fazer nesse dia?
 Ele estará lá esperando por você.



Autoria: Pastor Ivan Saraiva

Do sábado para o domingo (Parte II)

Nos oito versículos que falam sobre o primeiro dia da semana não falam nada sobre a mudança do dia de sábado para o domingo.
Então voltamos à pergunta:
QUEM MUDOU O DIA DE GUARDA, E QUANDO ISTO ACONTECEU?
Bem logo depois que Jesus subiu ao céu, o cristianismo começou a ser perseguido terrivelmente! Os grandes e terríveis shows de crueldade no Coliseu eram espetáculos de morte!
Durante muitos anos os cristãos foram perseguidos até a morte. Morriam homens, mulheres e crianças.
O problema para Roma, era que apesar de perseguir e matar muitos cristãos, eles não conseguiam matar o cristianismo! O sangue dos cristãos na terra era como semente que fazia com que aparecessem mais e mais cristãos!
Nenhum imperador Romano, por mais poderoso que tenha sido, conseguiu vencer o cristianismo pelo medo! A perseguição foi em vão!
Mas você conhece aquele velho ditado: Se você não pode com eles, então junte-se a eles!
Assim, um imperador, muito esperto, decidiu que não iria mais lutar contra o cristianismo, ao contrário iria unir-se aos cristãos. Ele resolveu se declarar cristão, e agora fez com que o cristianismo passasse a ser a religião oficial do Estado. O nome deste imperador era Constantino. Só que Constantino era pagão, amava a outros deuses, guardava outro dia, a Bíblia para ele não valia nada!
Assim, Constantino parou com a perseguição, e o que muitos pensaram que era uma bênção, foi uma maldição! Isto porque Constantino começou a introduzir dentro do cristianismo as coisas nas quais ele acreditava! Aos poucos ele foi fabricando um cristianismo que era a sua própria cara!
Constantino, que era pagão portando, idólatra (adorava a ídolos) , introduziu dentro do cristianismo a adoração de imagens. E isso, depois que o Novo Testamento já tinha sido completado e que todos os apóstolos já tinham morrido, no dia 7 de março de 321 AD, Constantino o Grande promulgou a primeira lei civil acerca do domingo, ordenando que todas as pessoas do império romano, exceto os fazendeiros, deveriam descansar no domingo.
Foi o primeiro Decreto Dominical. De 07/03/321, e dizia o seguinte:
“Devem os magistrado e as pessoas residentes nas cidades repousar, e todas as oficinas serem fechadas no venerável dia do Sol… ”

QUEM ASSUMIU A MUDANÇA?
Quem oficialmente ASSUMIU A MUDANÇA do dia de descanso do sétimo dia para o primeiro dia da semana foi a Igreja Católica.
Um catecismo da Igreja Católica Romana, de Peter Geiermann diz:
“Pergunta: Qual é o dia de descanso?
Resposta:O sábado é o dia de descanso.
Pergunta: Por que guardamos o domingo e não o sábado?
Resposta: Guardamos o domingo ao invés do sábado porque a Igreja Católica… transferiu a solenidade do sábado para o domingo”.
Isso já havia sido profetizado
O profeta Daniel manda um aviso a toda a humanidade. Ele diz que haveriam poderes na terra mudando a Lei de Deus!
DANIEL 7:25 “Proferirá palavras contra o Altíssimo, magoará os santos do Altíssimo e cuidará m mudar os tempos e a lei;”
E assim o dia que era contado de por do sol a por do sol, conforme Levíticos 23:32 “Sábado de descanso solene vos será; de uma tarde a outra tarde, celebrareis o vosso sábado” passou a ser contado de meia a meia noite, e o mandamento “Lembra-te do dia de sábado para o santificar” passou para o “guardar domingos e festas…”
Detalhes: Só no Novo Testamento há 59 referências ao Sábado.
Paulo, o grande missionário que estabeleceu várias igrejas, ungiu diversos presbíteros e diáconos, empossou líderes na igreja, Ele fez tudo isso, mas nunca falou ou fez nada que apoiasse a mudança do sábado para o domingo. Pelo contrário, em Éfeso e Corinto guardou e pregou em 194 Sábados, durante três anos e nove meses.
Lucas, escreveu sobre os Atos dos Apóstolos, especialmente os de Paulo, ele também não falou nada da mudança do sábado para o domingo. Bem se Paulo não falou em nenhuma oportunidade que o domingo ocupou o lugar do Sábado, é porque ele não pensava assim.

DECLARAÇÕES IMPORTANTES DE DIVERSAS RELIGIÕES
CONGREGACIONALISTAS: “Não existe na Bíblia mandamento que requeira de nós a observância do primeiro dia da semana como sendo o sábado cristão.” – Mode and Subjects of Baptism, por Fowler.
METODISTAS: “É certo não haver mandamento para o batismo infantil… tampouco o há para santificar o primeiro dia da semana.” – Theological Compend (1902), Rev. Amós Binneyas, 180 e 181.
LUTERANOS: “A observância do domingo não se baseia em nenhum mandamento de Deus, mas sim na autoridade da igreja.” – Augsburg Confession of Faith citado em Cox’s Sabbath Manual, pág. 287.
PRESBITERIANOS: “Deus instituiu o sábado na criação do mundo separando para este fim o sétimo dia, e impôs sua observância como obrigação universal, moral e perpétua.” – Dr. Archibaldo A. Hodge, da Comissão Presbiteriana de Publicidade.
PENTECOSTAIS: “A Bíblia nos mostra a sagrada Lei de Deus: ‘faça isto’, ‘não farás!’. ÊXODO CAPITULO 20. E essa Lei deveria ser observada, cumprida rigorosamente… – Lições Bíblicas, 7-12/1966, Dir. Respons. Pastor Emílio Conde, pág. 12.
BATISTAS: “Cremos que a Lei de Deus é a base ETERNA E IMUTÁVEL do Seu governo moral (Rom. 3: 31. Mat. 5: 17. Luc. 16:17. Rom. 3:20); que essa Lei é santa, justa e boa (Rom. 7: 12. Sal. 119);… que um dos principais objetivos do evangelho é o de libertar os homens do pecado e restaurá-los em Cristo a uma obediência sincera dessa santa lei, …(Rom. 8:2-4. Heb. 8: 10. Heb. 12.22-25).” – Manual das Igrejas Batista, por Willian Carey Taylor, 4a. Edição, 1949, pág. 178, Artigo XII – Casa Publicadora Batista.
MÓRMONS – “Há aqueles que gostariam de destruir o DECÁLOGO, OU OS DEZ MANDAMENTOS… Tais mandamentos não foram ab-rogados, nem anulados e estão em vigor hoje da mesma forma como estiveram quando pronunciados em meio aos trovões no Monte Sinai, embora não sejam observados.” – Joseph Fielding Smith, The Heed to Yourselves, pág. 133.
CATÓLICOS – “Nós, católicos romanos, guardamos o domingo, em lembrança da ressurreição de Cristo, e por ordem do chefe de nossa igreja…” – Pe. Júlio Maria, em Ataques Protestantes, p. 81.
E então? O que você acha?
Se sua religião acredita na mudança, o que você está fazendo? O que você irá fazer?
Mas pense bem: A palavra de Deus não seria o suficiente para que você obedecesse?


(Entenda que não é uma ataque a religiões, não é essa minha intenção. Mas atente para o que a Bíblia diz, os sinceros reconhecem a verdade porque não se prendem à religião e sim à Palavra de Deus.)


SábadoMas com tudo isso, será que o sábado instituído por Deus na criação é o mesmo dia que conhecemos em nossos dias?
Veja em: Do sábado para o domingo (Parte III)

Do sábado para o domingo

O mundo cristão tem observado dois dias diferentes. De um lado, a maioria dos cristãos observa com sinceridade o domingo, o primeiro dia da semana, acreditando que é um memorial da ressurreição de Cristo. De outro lado, um grupo de cristãos, igualmente sinceros, crêem que a Bíblia honra apenas o sétimo dia como o sábado do Senhor.
Bem, então em algum momento da história alguém fez a mudança do dia de guarda.
• Como isto aconteceu?
• Quem mudou o descanso do sábado, o sétimo dia da semana, para o domingo, o primeiro dia da semana?
• Será que Deus, Cristo, ou talvez os apóstolos, fizeram essa mudança?
• Será que a Bíblia autoriza essa mudança?

1- Quando Deus deu os Dez Mandamentos a Seu povo, Ele também deixou claro que nenhum ser humano deveria mudar suas ordens.
NADA ACRESCENTEM às palavras que eu lhes ordeno e delas NADA RETIREM, mas obedeçam aos mandamentos do Senhor, o Seu Deus, que eu lhes ordeno”. Deuteronômio 4:2
2- O próprio Deus prometeu não alterar Seus mandamentos:
NÃO VIOLAREI a minha aliança NEM MODIFICAREI AS PROMESSAS DOS MEUS LÁBIOS”. Salmo 89:34
“Porque eu, o SENHOR, NÃO MUDO…” Malaquias 3:6
“Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem NÃO PODE EXISTIR VARIAÇÃO OU SOMBRA DE MUDANÇA”. Tiago 1:17
3- Jesus não mudou o sábado nem anulou. Ele o confirmou em sua vida e até declarou:
“Não penseis que vim ABOLIR A LEI ou os Profetas; NÃO VIM ABOLIR, mas cumprir. Digo-lhes a verdade: Enquanto existirem céus e terra, de forma alguma desaparecerá da Lei a menor letra ou o menor traço, até que tudo se cumpra”. Mateus 5:17 e 18.
4- Os discípulos e apóstolos continuaram guardando o sábado
Tiago, o primeiro líder da igreja cristã primitiva, escreveu o seguinte sobre os Dez Mandamentos:
“Pois aquele que GUARDA TODA LEI, MAS TROPEÇA EM UM SÓ PONTO, TORNA-SE CULPADO DE TODOS. Pois aquele que disse: Não adulterarás, também disse: Não matarás”. Tiago 2:10, 11
5- Lucas, o médico e evangelista da igreja primitiva, relatou:
NO SÁBADO, SAÍMOS DA CIDADE e fomos para a beira do rio, onde esperávamos encontrar um lugar de oração.” Atos 16:13
6- No livro de Atos no Novo Testamento Lucas menciona 84 vezes que o sábado era observado pelos seguidores de Cristo, todos abrangendo um período de 14 anos depois da ressurreição de Jesus:
- 2 sábados em Antioquia (Atos 13:14, 42, 44);
- 1sábado em Filipos (Atos 16:13);
- 3 sábados em Tessalônica (Atos 17:2, 3);
- 78 sábados em Corinto (Atos 18:4, 11).
7- João, o último dos doze apóstolos a morrer, guardou o sábado. Ele escreveu:
No DIA DO SENHOR achei-me no Espírito”. Apocalipse 1:10
8- De acordo com a Lei de Deus, o dia do Senhor é o sábado:
“Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR teu DEUS…”. Êxodo 20:10


ENTÃO, DE ONDE VEIO O DOMINGO?
Observação: Na Bíblia o primeiro dia da semana nunca é chamado de domingo! Nem é chamado de dia santo, nem existe qualquer indicação de que deveria ser separado como um dia de adoração.
Só existem oito textos nas Escrituras que falam do primeiro dia da semana; Se na Bíblia existe alguma ordem ou permissão para a troca do sétimo para o primeiro dia da semana, tem que estar nestes oito textos.

Vamos fazer um exame crítico dos oito textos que mencionam o primeiro dia da semana e ver se existe uma autorização Bíblica para a mudança?
1º – Mateus 28:1. “E, no fim do Sábado, quando já despontava o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro.”
Você achou que aqui existe alguma coisa indicando que Deus mudou o dia de adoração do sábado para o domingo? Está claro que não!
Este texto foi escrito no ano 62 d.C., 31 anos depois da ressurreição de Jesus. Ele só descreve que Maria Madalena e Maria a Mãe de Jesus, estão esperando terminar o sábado de descanso para irem ver o corpo de Jesus. Ao contrário este é mais um texto que prova que, após a morte de Jesus, o dia que se guardava era o Sábado.
2º – Marcos 16:2. “E, no primeiro dia da semana, foram ao sepulcro, de manhã cedo, ao nascer do Sol.”
No verso 1, fala que elas esperaram passar o Sábado. Este texto também foi escrito 31 anos após a morte de Jesus, em Marcos 2:28, Marcos menciona que o Sábado é o Dia do Senhor e desconhece completamente o domingo.
3º – Marcos 16:9. “E Jesus, tendo ressuscitado na manhã do primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena…”
Este texto também foi escrito 31 anos após a ressurreição de Jesus. Também não fala nada sobre guardar o domingo. Dá pra notar, que Jesus teve todo o cuidado de não violar o sábado nem na sua morte. Seus trabalhos de criação e redenção foram realizados honrando o Sábado.
4º – Lucas 24:1. “E no primeiro dia da semana, muito de madrugada, foram ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado.”
Lucas escreveu isso no ano 64 D.C., 33 anos depois da ressurreição do Senhor,. Não vemos nada nem ninguém dizendo sobre guardar o domingo. Pelo contrário, Lucas faz questão de deixar claro no capítulo 23, no verso 56 seu conceito sobre o sábado.. . veja: “E voltando elas, no Sábado repousaram, conforme o mandamento.”
5º – João 20:1. “E no primeiro dia da semana Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu a pedra tirada do sepulcro.”
Este texto foi escrito no ano 97 d.C., 66 anos depois de Jesus ressuscitar, e também não diz nada a favor do domingo.
6º – João 20:19. “Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro dia da semana, e trancadas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus… e disse-lhes: Paz seja convosco.”
Este texto não fala nem sequer que os discípulos se reuniram para um culto. Pelo contrario, só estavam ali escondidos por causa do medo! Apenas isso!
7º – Atos 20:7. “E, no primeiro dia da semana, ajuntando-se os discípulos para partir o pão, Paulo que havia de viajar no dia seguinte, falava com eles; e prolongou o discurso até à meia noite.”
Esta era à noite de sábado. Eles haviam passado o sábado todo, juntos, como era seu costume (Atos 17:2); e, ao terminar o dia, no pôr-do-Sol, e começar o primeiro dia (início da noite de Sábado), Paulo que teria de partir no dia seguinte, desejou usufruir da presença dos discípulos, e isso foi até à meia noite. Você notou que Paulo, evitou iniciar uma viagem no Sábado?
8º – “No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte, em casa, conforme a sua prosperidade, e vá ajuntando para que se não façam coletas quando eu for.” 1ª Coríntios 16:2.
Paulo soube que os crentes de Jerusalém (Atos 11:28 e 29) estavam em grandes necessidades, e os discípulos decidiram socorrê-los.
Paulo então pediu aos irmãos que EM CASA, e não na igreja, no primeiro dia da semana, fossem ajuntando alguma coisa; dinheiro, alimento, roupa, sandálias… Paulo estava organizando o trabalho de assistência social, apenas isso.
Bem, aqui foram os únicos oito versos da Bíblia onde aparece o primeiro dia da semana citado. Você achou que em alguns destes textos Deus mandou mudar o dia de guarda para o domingo? Achou que em algum deles há provas de que os discípulos guardavam o domingo?

O próximo post responde essas perguntas, veja: Do sábado para o domingo (Parte II)

quinta-feira, 15 de março de 2012

Por que guardar a Lei?

Dois terríveis enganos têm obscurecido o ensino da Palavra de Deus. O primeiro deles é de que o homem pode salvar-se pelo seu próprio esforço em obedecer aos mandamentos da lei de Deus. Aquele que isso faz está tentando o impossível. Por si só jamais o homem alcançará justiça, bondade e perfeição. Aliás aquele que tenta salvar-se pela obediência à lei está rejeitando e desprezando aquilo que Cristo fez por Ele: Salvação!

Lei de Deus
Outro engano, não menos perigoso é achar que a salvação encontrada em Cristo nos liberta de qualquer compromisso com a lei de Deus. É verdade que alguns ainda tentam salvação com um pouco de Cristo e um pouco de obras – isso também é perigoso engano. Muito pelo contrário, a verdadeira obediência é uma resposta de amor e compromisso para com Cristo Jesus. Ela nunca traz méritos ou vantagens para aquele que a pratica.

É apenas uma resposta de amor! Gostaria que você lesse com calma alguns textos bíblicos: João 14:15; João 15 (videira-ramos-fruto) Romanos 3:31; Gálatas 5:16-25; Tito 2:11-15.

As obras, não são um meio para alcançar a salvação (Efésios 2:9), e sim fruto da fé, pois o fruto do Espírito é entre outras coisas amor (Gálatas 5:22). A lei se resume no amor (Gálatas 5:14, Mateus 22:36-40), e é o reflexo do caráter de Deus, pois Deus é amor (I João 4:8). Sendo assim ao obedecermos aos quatro primeiros mandamentos nós demonstramos amor à Deus, e ao obedecermos aos seis últimos demonstramos amor ao próximo.

Vale ressaltar que:
A obediência a lei demonstra amor a Deus (João 14:15); A fé não nos dispensa de guardar os mandamentos (obras), pois a fé sem obras é morta (Romanos 3: 31; Tiago 2:17); Temos a vida eterna através do conhecimento de Deus (João 17:3), ou seja, a prova de que conhecemos a Deus é a obediência aos Seus mandamentos. Veja o que João diz em sua carta:
Ora, sabemos que o temos conhecido por isto: se guardamos os seus mandamentos. Aquele que diz: Eu o conheço e não guarda os seus mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade. Aquele, entretanto, que guarda a sua palavra, nele, verdadeiramente, tem sido aperfeiçoado o amor de Deus. Nisto sabemos que estamos nele.(I João 2:3-5);
Resumindo: quem salva é Cristo; nossa obediência à lei é apenas uma resposta de amor; guardar a lei nem sempre significa que estamos buscando salvação por obras; A salvação não depende das obras de obediência à lei de Deus:
Assim percebemos que a pessoa é aceita por Deus pela fé e não por fazer o que a lei manda.(Romanos 3:28)
Entendemos, portanto que sendo a salvação inteiramente pela graça, as obras são uma conseqüência natural de aceitarmos a graça de Deus em nossa vida, um resultado do novo nascimento.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Uma máquina de cortar grama

O amigo ama em todos os momentos; é um irmão na adversidade. Provérbios 17:17
Há algum tempo o jornal Washington Post publicou a fotografia de um homem idoso com uma longa barba branca encaracolada. Ele usava um chapéu de vaqueiro, que havia comprado no México 15 anos antes, decorado com uma corrente de pesos, a moeda mexicana. Estava sentado numa máquina de cortar grama da marca John Deere 1966.

A história que acompanhou a foto tinha como título: “Uma Máquina de Cortar Grama na Estrada.” Trata-se da história de Alvin Ray Straight, 73 anos, que dirigiu sua máquina de cortar grama de Laurens, Iowa, até Blue River, Wisconsin, um total de 400 quilômetros de distância, a uma velocidade de cinco quilômetros por hora. Straight levou seis semanas para completar o percurso.

Comentaristas de rádio e repórteres passaram um dia ao lado desse sujeito idoso de cabelos grisalhos que percorria lentamente estradas secundárias, plantações de milho e pastos, rebocando um trailer improvisado com uma cama de espuma, algumas cobertas e comida.

Não se tratava de uma comédia, mas de uma história de amor. Straight desejava ver seu irmão, Henry, que tinha sofrido um derrame. O que um homem podia fazer morando a 48 quilômetros de distância da rodoviária mais próxima (e que não confia nos motoristas), numa idade em que já não enxerga muito bem para dirigir um carro, com um irmão de 80 anos de idade e o tempo se esgotando a cada segundo? Straight passou o inverno inteiro “matutando*” para descobrir como resolveria o problema. Por fim, decidiu fazer a viagem do seu jeito, com as próprias mãos ao volante.

A primeira máquina de cortar grama que usou durou apenas 50 quilômetros antes de o motor fundir. Voltou guinchado para casa, comprou outra máquina, agora da marca John Deere, e começou tudo de novo. Após quatro dias de viagem, teve que trocar o motor de arranque e o gerador. Depois de rodar 145 quilômetros ficou sem dinheiro. Receberia a aposentadoria apenas dali a duas semanas. Estacionou no acostamento e esperou.

A 50 quilômetros da divisa de Wisconsin, Straight foi obrigado a esperar mais uma semana devido às fortes chuvas. Finalmente, chegou ao trailer do irmão em Blue River. A máquina de cortar grama quebrou e Straight completou os quilômetros finais guinchado por um fazendeiro.

O que fez Alvin Straight percorrer aquela longa estrada em sua máquina de cortar grama barulhenta? Ele disse: “Tinha que ver meu irmão.” Isso me faz lembrar de outro Irmão que não conseguiu ficar em casa.

*Significado de Matutando: Pensando
Fonte: CPB

terça-feira, 13 de março de 2012

Escolhei, hoje.

Deus sabe realmente quem vai ser salvo e quem se perderá, porque Ele é “perfeito em conhecimento” (Jó 37:16) e “conhece todas as coisas” (I João 3:20), inclusive “o que há de acontecer” (Isaías 46:10). Mas esse conhecimento divino, que é absoluto mas não-causativo, não restringe de qualquer forma a liberdade humana de escolher o caminho da salvação ou da perdição.

A Bíblia deixa claro que o mesmo Deus que “faz nascer o sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos” (Mateus 5:45) também oferece a salvação a todos igualmente. Ele não apenas ordena que o evangelho seja pregado “a toda criatura” (Marcos 16:75), mas também convida: “Ah! Todos vós os que tendes sede, vinde às águas…” (Isaías 55:1) e “Vinde a Mim, todos…” (Mateus 11:28). O mesmo conceito da imparcialidade divina é apresentado pelo apóstolo Pedro em sua declaração: “Reconheço, por verdade, que Deus não faz acepção de pessoas; pelo contrário, em qualquer nação, aquele que O teme e faz o que é justo Lhe é aceitável” (Atos 10:34 e 35).

Alegar que todos os seres humanos já nasceram individualmente predestinados para a salvação ou para a perdição implica na rejeição das declarações apostólicas de que Deus “deseja que todos os homens sejam salvos” (I Timóteo 2:4) e “que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento” (II Pedro 3:9). Como poderia o apóstolo Paulo haver instado a “que todos, em toda parte, se arrependam” (Atos 17:30), se nem todos pudessem se arrepender?

Embora a salvação seja oferecida gratuitamente a todos indistintamente, somente aqueles que a aceitam pela fé serão salvos (ver Efésios 2:8-10). “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo o que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16). A perdição dos ímpios não é, portanto, o resultado de um decreto divino arbitrário, mas sim a conseqüência natural de haverem rejeitado individualmente a oferta de salvação.

A. W. Tozer comenta: “Certas coisas foram decretadas pelo livre-arbítrio de Deus, e uma delas é a lei da escolha e suas conseqüências. Deus declarou que todo aquele que voluntariamente se entrega a Seu Filho Jesus Cristo na obediência da fé, receberá a vida eterna e se tornará filho de Deus. Decretou também que aqueles que amam as trevas e continuam em sua rebeldia contra a suprema autoridade do Céu, permanecerão em estado de alienação espiritual e sofrerão afinal a morte eterna.” – Mais Perto de Deus (São Paulo: Mundo Cristão, 1980), pág. 132.

Embora Deus haja predestinado à salvação todos os que voluntariamente aceitam a Cristo:
Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo,
assim como nos escolheu, nele, antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele;(...) ( Efésios 1:3,4)
Ele não predestinou ninguém para a perdição. Que compete ao próprio homem (e não a Deus) escolher o seu destino é óbvio nas seguintes palavras de Josué 24:15:
 “Porém, se vos parece mal servir ao Senhor, escolhei, hoje, a quem sirvais: se aos deuses a quem serviram vossos pais que estavam dalém do Eufrates ou aos deuses dos amorreus em cuja terra habitais. Eu e a minha casa serviremos ao Senhor.”
O Novo Testamento esclarece que mesmo os eleitos do Senhor podem cair da salvação, ao se afastarem de Cristo (Hebreus 6:4-6). Por essa razão, o apóstolo Paulo declarou: “Mas esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão, para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado” (I Coríntios 9:27). E é pelo mesmo motivo que Cristo disse que somente os que perseverarem até o fim serão salvos (Mateus 10:22; 24:13; Marcos 13:13).

Portanto, embora o homem seja completamente incapaz de salvar-se a si mesmo, ele pode escolher permitir que Deus o salve ou não.

Fonte: Alberto Timm, Sinais dos Tempos, dezembro de 1997, p. 28.

sábado, 3 de março de 2012

O que a Bíblia diz é incontestável



Saul foi o primeiro rei de Israel. Teve um bom começo como governante, mas com o tempo começou a se afastar de Deus e a desobedecer a Seus mandamentos. Certa vez, na iminência de uma guerra, resolveu consultar uma feiticeira. Foi para a batalha e acabou derrotado pelo exército inimigo. Para não ser capturado e humilhado, acabou se suicidando. Um triste fim para o homem que deveria conduzir o povo de Deus. Aliás, nunca valeu a pena viver longe do caminho apresentado pela Palavra de Deus.

O ateísmo está na moda hoje em dia, e há muitos céticos que gostam de criticar a Bíblia, como se ela fosse um simples livro criado por homens religiosos. Mas o que muita gente não sabe é que as Escrituras Sagradas são, além de um livro espiritual, um compêndio de História fiel aos fatos. E a arqueologia está aí para provar isso.

Um bom exemplo, entre tantos, está no Antigo Testamento e se refere justamente ao rei rebelde Saul. Samuel diz que após a morte de Saul sua armadura foi colocada no templo de Astarote, que era uma deusa cananéia da fertilidade, em Bete-Seã, ao passo que Crônicas relata que a cabeça do rei foi colocada no templo de um deus filisteu do milho chamado Dagom. Por algum tempo os pesquisadores acharam que devia haver um equívoco e que, portanto, a Bíblia não era fidedigna. Até que os arqueólogos decifraram o enigma.

Arqueologia bíblica
Alguns anos atrás, escavações confirmaram que havia dois templos naquele local. De quem? Um de Dagom e outro de Astarote. Os edifícios eram separados por um corredor. Os filisteus haviam adotado Astarote como uma de suas deusas. A Bíblia estava certa mais uma vez. 


Esse tipo de fenômeno tem ocorrido com freqüência. A Bíblia faz 36 referências aos hititas, mas os críticos costumavam acusar que não havia evidências de que esse povo alguma vez tivesse existido. Mas alguns arqueólogos que estão escavando na moderna Turquia descobriram os registros dos hititas. Como declarou o grande arqueólogo William F. Albright: “Não pode haver dúvida de que a arqueologia confirmou a historicidade substancial da tradição do Antigo Testamento.”

Que a triste lição deixada pelo rei Saul alcance nossos dias – a lição de que não vale a pena desprezar a Palavra de Deus.

(Fonte: Lee Strobel, Em Defesa da Fé)

Michelson Borges, jornalista, mestrando em Teologia pelo Unasp e autor dos livros A História da Vida e Por Que Creio.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Arrebatamento?
Um Mito Medieval

Então, estando dois no campo, será levado um, e deixado outro. Estando duas moendo no moinho, será levada uma, e deixada outra. Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor”. Mateus 24:40-42

Este texto (Mateus 24:40-42) é utilizado para crer-se que os santos serão raptados secretamente antes da volta de Jesus.

ArrebatamentoEsta teoria firmada neste texto isolado é um mito medieval criado pelos adeptos da Contra Reforma. Este ensino empana o magestoso brilho da ressurreição bíblica. Em Mateus 24 Jesus apresenta a maior profecia de Sua vinda. E no contexto (Mateus 24:48-51) evidencia-se o ensino claro de Jesus: Estar alerta, porque ao retornar o Senhor, um será “tomado”, outro será “deixado”.

Em Sodoma e Gomorra apenas três pessoas foram “levadas”, isto é: escaparam da destruição. No dilúvio, oito se salvaram. Na destruição de Jerusalém, quem estava alerta (Mateus 24:15-20), fugiu e se salvou. Nenhuma daquelas pessoas foi arrebatada. Arrebatados na Bíblia só houve Enoque e Elias, e o arrebatamento não foi secreto. A Bíblia é clara ao apresentar a doutrina da ressurreição:

I Coríntios 15:51-54 “Eis aqui vos digo um grande mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados. Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade. E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória”.

1 Tessalonicenses 4:13-18 "Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais como os demais, que não tem esperança. Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem Deus os tornará a trazer com Ele. Dizemo-vos, pois, isto, pela Palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem. Porque o mesmo Senhor descerá do Céu com alarido e com a voz de Arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com Ele nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor”.

Na primeira ressurreição, participarão todos os justos mortos de todas as épocas (1 Tessalonicenses 4:16). Com os justos vivos, são todos arrebatados (I Tessalonicenses 4:17). Mil anos mais tarde ocorre a segunda ressurreição, que é a dos ímpios (Apocalipse 20:5).

OBSERVAÇÃO – Um pouco antes da volta de Jesus, ocorre uma ressurreição parcial, menor, segundo Daniel 12:2. Nesta ressurreição parcial, ressuscitarão para contemplar o Senhor os que recusaram, traspassaram, crucificaram, zombaram e escarneceram da agonia de Cristo (Apocalipse 1:7). Estas pessoas morrerão três vezes. Primeira: A morte natural. Segunda: Após esta ressurreição especial, depois que tiverem contemplado o Senhor Jesus, voltarão a morrer. Terceira: Após o milênio ressuscitam para serem exterminados com todos os rebeldes. Percebe como é linda e clara a doutrina da ressurreição? Ouça isso:

1 Coríntios 15:20
Mas agora Cristo ressuscitou dos mortos, e foi feito as primícias dos que dormem.”

A ressurreição de Moisés, do filho da viúva de Naim, da filha de Jairo e Lázaro, dependiam da ressurreição de Jesus. Isto foi possível porque Cristo ressuscitaria. Cristo ficou como fiador destas ressurreições. Por isso Jesus é a primícia. Houvesse arrebatamento secreto, haveria necessidade da ressurreição? Releia este texto esclarecedor:

Apocalipse 1:7
Eis que vem com as nuvens, e TODO o olho o verá, até quantos o traspassaram…”

ATENÇÃO

Quando é dia aqui no Brasil é noite no Japão. Mas, não duvide – TODO olho verá Jesus voltando. Deus esticará a Terra se preciso for . E mais, os que assassinaram a Jesus não possuiam fé, logo, não é o olho da fé. Todos os seres humanos, um dia verão a Deus. Na volta de Jesus, uns serão “levados”, outros serão “deixados”.

O RETORNO DE CRISTO SERÁ:

Audível
Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro;(I Tessalonicenses 4:16)
• Glorioso
 Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos, e, então, retribuirá a cada um conforme as suas obras. (Mateus 16:27)
Vi o céu aberto, e eis um cavalo branco. O seu cavaleiro se chama Fiel e Verdadeiro e julga e peleja com justiça.
Os seus olhos são chama de fogo; na sua cabeça, há muitos diademas; tem um nome escrito que ninguém conhece, senão ele mesmo.Está vestido com um manto tinto de sangue, e o seu nome se chama o Verbo de Deus;
e seguiam-no os exércitos que há no céu, montando cavalos brancos, com vestiduras de linho finíssimo, branco e puro.
Sai da sua boca uma espada afiada, para com ela ferir as nações; e ele mesmo as regerá com cetro de ferro e, pessoalmente, pisa o lagar do vinho do furor da ira do Deus Todo-Poderoso.
Tem no seu manto e na sua coxa um nome inscrito: REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES. ( Apocalipse 19:11-16)

Súbito e inesperado
Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca,e não o perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do Homem (Mateus 24:38-39).
Depois de tudo que Jesus passou por amor a nós; vilipendiado, massacrado, zombado, esbofeteado, ridicularizado, não é melhor que ao invés de voltar à nossa Terra de forma secreta, chegasse Ele triunfalmente ao som de todas as trombetas, diante dos olhos de todos os mortais? Claro que sim! Não é?
Fonte: GVA

quinta-feira, 1 de março de 2012

A Oração de Jabez

Jabez aparece em 3 versículos no meio de uma genealogia e depois desaparece. O ponto de destaque é sua oração.
Jabez invocou o Deus de Israel, dizendo:Ó Deus, abençoa-me e me alargues as fronteiras, que seja comigo a tua mão e me preserves do mal, de modo que não me sobrevenha aflição!E Deus lhe concedeu o que tinha pedido. (1 Crônicas 4:10)
A primeira vista, os 4 pedidos parecem sinceros, até mesmo nobres, mas jamais poderiam ser considerados notáveis. Uma oração comum! Porque mereceu tanto destaque?
Vamos analisar cada um deles:

Ó Deus, abençoa-me
Não parece egoísta? Será que Deus quer que você seja mais egoísta em suas orações? Ao clamarmos pela bênção de Deus, estamos pedindo aquilo que não poderíamos conseguir com nosso próprio esforço.
Orar
Pai! Por favor, abençoa-me, sim abençoa-me Senhor e muito!
No primeiro pedido de Jabez, ele deixou inteiramente nas mãos de Deus a natureza da bênção, onde e como ela lhe seria dada.
Jabez pediu a Deus que lhe desse nada mais nada menos do que Ele tinha reservado para sua vida. Ele confiou plenamente no Senhor, crendo que só Ele sabe o que mais lhe é necessário. Neste pedido Jabez mergulha inteiramente no rio da vontade de Deus, do seu poder e de seu PROPÓSITO.
Somente Deus sabe o que é melhor para nós.
A bondade de Deus não tem limites. Abençoar faz parte de sua natureza. A liberalidade de Deus é limitada somente por nós.

E me alargues as fronteiras.
Não encare fronteiras como simplesmente terras. Ao fazer este pedido, Jabez estava clamando por mais e maiores oportunidades para realizar os propósitos de Deus para sua vida. Quando Jabez clamou a Deus “alarga minhas fronteiras”, ele pensava: “Eu não nasci para ter só isso”. Este clamor engloba aspectos espirituais, materiais, físicos, financeiros, familiares, etc. Este pedido pode ser entendido como um aumentar de oportunidades, dentro dos propósitos de Deus. Independentemente de quais sejam nossos dons, formação ou vocação, o chamado que recebemos de Deus é para realizar sua obra na terra. Ele cuida dos nossos planos quando nos entregamos totalmente.

Que seja comigo a Tua mão.
Depois de ousarmos pedir por mais bênçãos e por fronteiras mais amplas, muitos de nós vacilamos neste ponto de transformação espiritual. Jabez reconheceu sua pequenez e clamou pela mão de Deus sobre si. Requerer que a mão de Deus esteja sobre nós é a nossa melhor estratégia. As mãos de nosso Pai estão sempre estendidas quando dizemos; “Pai, faze isso por mim, pois não posso fazê-lo sozinho. É grande demais para mim”. A mão do Senhor é um termo bíblico para expressar o poder e a presença de Deus. No novo testamento podemos considerar que a “mão de Deus” é o encher-se do Espírito Santo. “Ó Senhor, seja sobre mim a Tua mão! Enche-me com o Teu Espírito!”

E me preserves do mal, para que não me sobrevenha aflição.
É fato comprovado que o sucesso traz consigo grandes oportunidades de fracasso, com ele, muitas vezes reduzimos nossa dependência de Deus e nos tornamos arrogantes.
Oração
Após um grande momento de sucesso espiritual, é que necessitamos com urgência do último pedido de Jabez. “E me preserves do mal”.
Quanto mais Deus responder a suas orações, mais você deve se preparar para enfrentar ataques espirituais. Jabez orou e Deus lhe concedeu o que ele pediu!
Este final soa como um incentivo à nossa oração, à nossa invocação a Deus.

O sucesso desfrutado por Jabez compensou o sofrimento de seu início.
A oração de Jabez superou o seu nome. Pois seu nome significa “Dor”.
Que a oração de Jabez se torne a sua oração.