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segunda-feira, 24 de junho de 2013

Deus nos vestiu

Comemos a nossa conta do fruto proibido. Dizemos o que não deveríamos falar. Vamos aonde não deveríamos ir. Apanhamos frutos das árvores que não deveríamos tocar.

E quando fazemos essas coisas, a porta se abre e a vergonha entra. E nós nos escondemos. Costuramos folhas de figueira. Desculpas frágeis. Justificativas transparentes. Cobrimo-nos de boas obras e boas ações, mas basta um golpe de vento da verdade para que estejamos despidos outra vez – despidos pelo nosso próprio pecado.

Então, o que Deus faz? Exatamente o que fez para os nossos pais no jardim. Derrama o sangue inocente. Oferece a vida de Seu Filho. E da cena do sacrifício o Pai tira uma vestimenta – não a pele de um animal – mas uma roupa de justiça. E lança em nossa direção, e nos manda vesti-la? Não, Ele mesmo nos veste. Reveste-nos com o Seu próprio Ser. “Todos quantos fostes batizados em Cristo já vos revestistes de Cristo” (Gl 3:26-27).

A roupa é uma obra dEle, não nossa. Você observou a falta de atividade de Adão e Eva? Nada fizeram. Absolutamente nada. Eles não pediram o sacrifício, nem mesmo se vestiram. Foram passivos no processo. Nós também. “Pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus. Não vem de obras, para que ninguém se glorie. Porque somos feitura Sua” (Ef 2:8-10).

Escondemo-nos. Deus nos procura. Nós trazemos o pecado. O Senhor traz um sacrifício. Experimentamos as folhas da figueira. O Senhor traz a roupa da justiça. E assim, cantamos a canção do profeta: “O Senhor… me vestiu de vestes de salvação, me cobriu com o manto de justiça, como um noivo que se adorna com atavios e como noiva que se enfeita com as suas jóias” (Is 61:10).

Deus nos vestiu. Protege-nos com um manto de amor. Você consegue olhar para trás e ver exemplos da proteção do Senhor? Eu também. 

(Extraído da obra Aprenda a compartilhar um amor que vale a pena, de Max Lucado).