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sexta-feira, 29 de junho de 2012

Meu Redentor Vive!

Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra. (Jó 19:25)

Meu Redentor Vive, eu também viverei!
O livro de Jó, um clássico da literatura, avalia as profundezas da experiência humana ao lutar com o antigo problema do sofrimento. Nesse livro encontramos as perguntas que fazemos a Deus. Ali encontramos respostas estereotipadas e comuns dadas pelos consoladores, os “confortadores” do desesperado Jó. No fim, porém, Deus Se manifesta, e ao fazer isso elogia o questionador Jó e repreende seus amigos sabichões.

Ao longo desse livro extraordinário, de repente nos deparamos com um dos tesouros mais preciosos de toda a Bíblia. É ainda mais maravilhoso porque foge totalmente do padrão de tudo que foi dito antes.

Até ali, Jó lamenta seu destino, amaldiçoa o dia de seu nascimento, sente-se tratado injustamente por Deus e roga por uma chance de apresentar seu caso diante do Criador. Os três “confortadores”, Elifaz, Bildade e Zofar, insistiram em dizer que Jó realmente merecia o sofrimento que o afligia – era um homem ruim. Precisava confessar seu pecado e arrepender-se.

O décimo nono capítulo apresenta os sofrimentos de Jó sob uma luz lastimável. Jó lamenta que seus amigos apenas o fazem sentir-se pior (v. 1-5) e que Deus não lhe concedeu a oportunidade de obter a justiça merecida (v. 7, 8). Jó foi privado de honra e dignidade; a esperança se foi; todos os parentes e conhecidos o abandonaram (v. 9-16). Ele se tornou objeto de abominação, desprezo e zombaria, mesmo entre os seus amados. Jó não era mais nada além de ossos e pele (v. 17-20). “Misericórdia, meus amigos, misericórdia! Pois a mão de Deus me feriu”, clama Jó, e nosso coração se compadece (v. 21).

Então, aparentemente do nada, surge a extraordinária, maravilhosa expressão de certeza e confiança: “Eu sei que o meu Redentor vive, e que no fim Se levantará sobre a terra. E depois revestido esse meu corpo da minha pele, em minha carne verei a Deus. Eu O verei com os meus próprios olhos; eu mesmo, e não outro!” (v. 25-27).

“Eu sei!” Essa é a certeza concedida pela graça. Eu conheço Jesus, meu Redentor. Eu sei que Ele vive. Sei que Ele virá outra vez e ressuscitará os mortos. E, assim, eu sei que, porque Ele vive, eu também viverei.

William G. Johnsson

terça-feira, 26 de junho de 2012

O engano da imortalidade da alma

De acordo com a Bíblia, a alma só existe enquanto o ser humano está vivo. Ao morrer, a alma desaparece, deixa de existir. Para entender bem o assunto, vejamos como foi que Deus criou o homem. Está registrado em Gênesis 2:7, “Então formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra, e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente”.

Deus reuniu duas coisas: pó da terra e fôlego de vida, ou seja, terra e ar atmosférico, ou barro e oxigênio. Com seu poder criador, Deus ordenou que da mistura dessas duas coisas aparecesse o homem vivo, uma alma vivente. Homem vivo e alma vivente são a mesma coisa. Deus não colocou uma alma no homem. Deus fez uma alma. Podemos dizer, então, que o homem não tem uma alma; o homem é uma alma. Quando o pó da terra e o fôlego de vida se separam, desaparece a alma. O homem morre, a alma morre, porque a alma só existe enquanto o ser humano está vivo.

Em Eclesiastes 3:19 e 20, temos o seguinte:
Porque o que sucede aos filhos dos homens, sucede aos animais; o mesmo lhes sucede. Como morre um, assim morre o outro, todos têm o mesmo fôlego de vida, e nenhuma vantagem tem o homem sobre os animais; todos vão para o mesmo lugar; todos procedem do pó, e ao pó tornarão.
Jesus Cristo comparou a morte ao sono. Lemos em João 11:11-14:
Isto dizia, e depois lhes acrescentou: Nosso amigo Lázaro adormeceu, mas vou para despertá-lo. Disseram-lhe, pois, os discípulos: Senhor, se dorme, estará salvo. Jesus, porém, falara com respeito à morte de Lázaro; mas eles supunham que tivesse falado do repouso do sono. Então Jesus lhes disse claramente: Lázaro morreu.
No sono, a pessoa perde a noção do tempo e da existência, e não sabe de nada que acontece ao seu redor. A mesma coisa na morte. Lemos em Eclesiastes 9:5, 6 e 10: 
Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem de coisa nenhuma… Amor, ódio e inveja para eles já pereceram; para sempre não têm eles parte em coisa alguma do que se faz debaixo do sol.
… no além para onde tu vais, não há obra, em projetos, nem conhecimento, nem sabedoria alguma.
Vemos, então, que a morte é um estado de inconsciência total. Quando o homem morre, diz Jó 14:21, "Os seus filhos recebem honras, e ele o não sabe; são humilhados, e ele o não percebe".
Não existem almas vagando por aí, em algum lugar do espaço.

Quando o homem morre, a alma morre, pois o homem e alma são a mesma coisa. O corpo vai para a sepultura e aí fica aguardando, em inconsciência total, a ressurreição, quando for chamado por Deus. É bom que seja assim, pois quando o homem ressuscitar, ao chamado de Deus, não saberá quanto tempo ficou na sepultura e terá a impressão de que acabou de morrer e já está vendo o Senhor Jesus Cristo. E, no entanto, pode ter ficado na sepultura um dia, ou um ano, ou um século, ou milênios.

A crença popular de que alma sai do corpo quando o homem morre, e vai para o céu, ou para o purgatório, ou para o inferno, não tem o apoio da Bíblia. É uma idéia pagã, trazida do Egito e da Babilônia, e introduzida no Ocidente por Platão, o grande filósofo grego. Foi comprada pela Igreja Católica e ensinada até hoje por quase todas as igrejas cristãs.

A idéia de que a alma não morre é ensino de Satanás e foi a primeira mentira pregada pelo diabo. Leia Gênesis 3:4, "Então a  serpente disse à mulher: É certo que não morrereis". A verdade é aquela que Deus disse, em Gênesis 2:17, "No dia em que dela comeres, certamente morrerás". Jesus disse que o diabo é mentiroso e pai da mentira (João 8:4). A mentira do diabo é a base do espiritismo e de todo ensino que diz que a alma é imortal.

(Grifo meu)

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Você é importante para Deus

Li esta mensagem no blog do Amilton Menezes, e não poderia deixar de compartilhar:
Você é importante para Deus
Para Jesus não existem multidões, existem pessoas. Para Ele, você não é apenas um número na estatística. Você é gente! Ele se preocupa com você, com seus sentimentos, alegrias e tristezas. Ele chora com sua dor e Se alegra com seu sorriso. Você é tão importante, que um dia Ele deixou tudo e veio a este mundo para te salvar.
Ele sabe o seu nome, onde você mora e conhece suas ansiedades; conhece sua solidão e sabe que você precisa dEle como todo ser humano. Mesmo que você esteja vivendo uma vida irregular, mesmo que sua vida seja cheia de fraqueza e defeitos, não importa, ainda assim Jesus lhe diz: “Eu o amo, não pelo que você faz ou deixa de fazer, mas pelo que você é: um ser humano maravilhoso!”
 Ouça a gravação: Série Falando ao Coração – nº. 056 (Português)

Auto-Explicativo

John Piper
"Uma das maiores utilidades do twitter e facebook será provar no último dia que a falta de oração não era por falta de tempo" John Piper

Origem do mal

Três passagens das Escrituras são fundamentais para a compreensão de como Lúcifer, um ser criado por Deus, perfeito, tornou-se em Satanás, a fonte e o principal instigador de todo o mal. Em Ezequiel 28 nos é dito que Lúcifer era “perfeito” e exercia a função de “querubim da guarda” antes de sua rebelião: “Tu eras querubim da guarda ungido, e te estabeleci; permanecias no monte santo de Deus, no brilho das pedras andavas. Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado até que se achou iniqüidade em ti” (Ezequiel 28:14 e 15).

Já Isaías 14 esclarece que foi através do orgulho que surgiu o mal no coração de Lúcifer: “Como caíste do Céu, ó estrela da manhã, filho da alva! Como foste lançado por Terra, tu que debilitavas as nações! Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao Céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do Norte; subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo” (Isaías 14:12-14).

E Apocalipse 12 declara que “a terça parte” das hostes angélicas se uniu a Lúcifer em sua rebelião contra Deus (versos 3 e 4), e acabou sendo expulsa do Céu: “Houve peleja no Céu. Miguel e o Seus anjos pelejaram contra o dragão. Também pelejaram o dragão e seus anjos; todavia, não prevaleceram; nem mais se achou no Céu o lugar deles. E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo, sim, foi atirado para a Terra, e, com ele, os seus anjos” (Apocalipse 12:7-9).

O surgimento do pecado no coração de Lúcifer é, em realidade, um mistério que não pode ser explicado a contento, pois ele teve início e continua existindo sem qualquer motivo que o justifique. Não havendo se originado em Deus, mas em Lúcifer, o pecado é um intruso que continua existindo no mundo (Efésios 6:12; I Pedro 5:8), a despeito de não possuir o direito legítimo de existência. Mas a promessa divina é que chegará finalmente o dia em que tanto o pecado, em todas as suas formas, como o seu autor (Satanás) serão definitivamente erradicados do Universo:
Mas os céus e a terra que agora existem estão sendo guardados pela mesma ordem de Deus a fim de serem destruídos pelo fogo. Estão sendo guardados para o Dia do Julgamento e da destruição dos que não querem saber de Deus.
Porém o Dia do Senhor chegará como um ladrão. Naquele dia os céus vão desaparecer com um barulho espantoso, e tudo o que há no Universo será queimado. A terra e tudo o que existe nela vão sumir.
Sabendo que tudo isso vai ser destruído assim, então que tipo de gente vocês precisam ser? A vida de vocês deve ser agradável a Deus e dedicada a ele.
Esperem a vinda do Dia de Deus e façam o possível para que venha logo. Naquele dia os céus serão destruídos com fogo, e tudo o que há no Universo ficará derretido.
Porém Deus prometeu, e nós estamos esperando um novo céu e uma nova terra, onde tudo será feito de acordo com a vontade dele. (Pedro 3:7,10-13)
O diabo, o sedutor deles, foi lançado para dentro do lago de fogo e enxofre, onde já se encontram não só a besta como também o falso profeta; e serão atormentados de dia e de noite, pelos séculos dos séculos.(Apocalipse 20:10)
E não permanecerá deles “nem raiz nem ramo” (Malaquias 4:1).

Adaptado de: Alberto Timm, Sinais dos Tempos, dezembro de 1998, p. 27.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Significado do Nome Jesus

O nome Jesus (em português) vem do Grego Iesous, equivalente ao Hebraico Yehoshua, Josué (em português). Em Atos 7:45 e Hebreus 4:8 a palavra grega Iesous (exatamente a mesma usada para Jesus) é usada para se referir a Josué. O nome geralmente tem sido considerado como significando ‘Jeová é Salvação’ (Mateus 1:21). Alguns eruditos bíblicos, entretanto, tem sugerido a tradução: ‘Jeová é Generosidade’.

Quando o aramaico substituiu o hebraico como a língua comum dos Judeus, após o cativeiro babilônico, o nome Yehoshua tornou-se Yeshua, que foi transliterado para o Grego como Iesous.

Yeshua era um nome muito comum dado aos meninos Judeus nos tempos do Novo Testamento, em harmonia com o costume dos hebreus de selecionar nomes que tivessem algum significado religioso. Temos exemplos disso em Atos 13:6 e Colossenses 4:11.

Jesus, Nome sobre todo nome
Nos tempos Bíblicos o nome era escolhido com o maior cuidado, porque significava a fé e a esperança dos pais, e muitas vezes tinha relação com a sua missão na vida.

O nome de Jesus está carregado de memórias históricas e proféticas. Assim como Josué conduziu Israel à vitória para dentro da terra prometida, assim também Jesus, o Capitão da nossa Salvação, veio abrir os portões da Canaã celestial para nós. Jesus é o capitão da nossa salvação. Veja o que diz Hebreus 2:10: 
Porque convinha que aquele, por cuja causa e por quem todas as coisas existem, conduzindo muitos filhos à glória, aperfeiçoasse, por meio de sofrimentos, o Autor da salvação deles.
Outro personagem bíblico relevante que teve o nome de Josué foi o Sumo Sacerdote após o cativeiro babilônico. Jesus é o nosso Sumo Sacerdote Celestial. Hebreus 3:1, diz: 
Por isso, santos irmãos, que participais da vocação celestial, considerai atentamente o Apóstolo e Sumo Sacerdote da nossa confissão, Jesus.
Cristo é a transliteração para o português da palavra grega Christos, a qual vem de chrio, que significa ‘massagear’, ‘ungir’. O Novo Testamento menciona que Jesus foi ungido. Lucas 4:18, Atos 4:27; 10:38 e Hebreus 1:9.

No Antigo testamento o sumo-sacerdote, o rei e algumas vezes os profetas eram ungidos. Isto nos traz algumas associações muito belas com relação a Jesus, O Ungido. Como Profeta Jesus veio para representar o Pai, como Sacerdote ele ascendeu ao céu para representar a humanidade perante o Pai. Como Rei, Jesus liberta aquele que crê Nele não somente do poder do pecado nesta vida como também do reino do pecado, para ser eternamente o Rei da glória.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Livre para balançar

Portanto, se o Filho os libertar, vocês de fato serão livres. João 8:36


As meninas sentem uma grande atração por balanços. Eu não tinha percebido isso até que Noelene e eu entramos na abençoada condição de avós. Depois de esperar uma eternidade, ganhamos uma netinha e, um pouco mais tarde (bênção dupla), uma segunda. Começamos a notar algo: as meninas correm direto para qualquer balanço que veem pela frente.

Na verdade, isso começou mais cedo, antes que pudessem correr, ou até mesmo andar. Elas amavam ser colocadas numa pequena cadeirinha e serem balançadas para frente e para trás. À medida que cresceram – e como ainda crescem – o amor que sentem pelo balanço e por balançar parece ficar cada vez mais forte. Elas se impulsionam cada vez mais alto, tão alto que às vezes meu coração ameaça sair pela boca; em outras ocasiões simplesmente balançam preguiçosamente para frente e para trás, para frente e para trás.

Fico pensando: Será que esta é a imagem que muitos têm da leveza, da alegria, da infância e juventude de uma menina – cabelos esvoaçando ao vento, sem nenhuma preocupação no mundo, apenas balançando, balançando, balançando por longo tempo?

Para mim, parece que essa imagem é a expressão da essência da graça na vida de todo cristão. Jesus nos liberta! Jesus traz leveza ao coração, a alegria de viver como um filho de Deus.

“As multidões levam uma vida de completo desespero”, escreveu Henry David Thoreau. Elas nunca experimentam a leveza da graça. O peso do pecado nos pressiona. O pecado nos escraviza. Mas Jesus prometeu: “Todo aquele que vive pecando é escravo do pecado. [...] Se o Filho os libertar, vocês de fato serão livres” (João 8:34-36).

Os pecados do passado – aquilo que fizemos e deixamos de fazer – nos esmagam, nos empurram para baixo. Jesus nos oferece alívio. Os pecados do presente – os maus hábitos, o terrível comportamento tão enraizado que parece impossível vencer – puxam-nos para baixo. 
Jesus nos oferece a liberdade de Seu perdão e nova vida. Nossas preocupações – os cuidados que recaem sobre nós, as incertezas, as apreensões – sufocam nossas energias. Jesus nos oferece a alegria e a leveza de uma menina de oito anos de idade num balanço. Este é o segredo: conhecer Jesus. A cada dia. Hoje.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Deus está perto dos corações que sofrem

Ainda que eu ande por um vale escuro como a morte, não terei medo de nada. Pois tu, ó SENHOR Deus, estás comigo; tu me proteges e me diriges. Salmos 23:4.

sofrimento

Onde está Deus quando os inocentes sofrem? Como podemos entender os altos e baixos da vida? A Bíblia apresenta um quadro animador sobre Deus, o qual nos dá coragem nos momentos de crise, esperança nos momentos de desespero, e paz nos momentos de tristeza.

O mundo é um campo de batalha entre um ódio intenso e um amor indescritível. Deus é sábio e nem sempre intervém para impedir os resultados do mal porque ainda não erradicou todo o sofrimento.

Ele valoriza a liberdade, permite que homens e mulheres façam escolhas, mesmo com o risco de errarem. Deus tinha a opção de remover totalmente nossa liberdade de escolha. Mas então nos tornaríamos meros robôs. Ele permite que o mal siga seu curso, mas sempre estará presente em meio ao sofrimento humano.
Deus lhe pensa as feridas

Ele chora com os que choram e sofre com os que sofrem. Sustenta, fortalece e dá apoio. Anima o quebrantado de coração e abraça o ferido. Salmos 23:4 declara: “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque Tu estás comigo.” Salmos 46:1 acrescenta: “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações.” Em meio à nossa dor e tristeza, Deus está presente. Além das lágrimas, dos pesares e das tristezas, podemos ouvi-Lo dizendo: Sararei o seu coração quebrantado e pensarei suas feridas. Estou com você em seus momentos de maior necessidade (Salmos 147:3).

Alegre-se! Deus está aqui. Ele não prometeu que Seus filhos jamais sofreriam, mas prometeu estar com eles em qualquer circunstância. Existe algo maior do que a ausência de dor. É a presença de Deus em meio à dor. Aceite a promessa: “Eis que estou convosco todos os dias até a consumação do século.” Mateus 28:20.

 Sobre a Rocha, Mark Finley


sábado, 2 de junho de 2012

Estudo 2: Conhecendo os símbolos proféticos

Muitas pessoas têm medo de ler profecias por não entenderem seus símbolos, não sabendo que são símbolos, mas interpretando a profecia como a lê.
Por exemplo ao ler o seguinte texto:
Viu-se grande sinal no céu, a saber, uma mulher vestida do sol com a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça,
que, achando-se grávida, grita com as dores de parto, sofrendo tormentos para dar à luz.
Viu-se, também, outro sinal no céu, e eis um dragão, grande, vermelho, com sete cabeças, dez chifres e, nas cabeças, sete diademas.
 A sua cauda arrastava a terça parte das estrelas do céu, as quais lançou para a terra; e o dragão se deteve em frente da mulher que estava para dar à luz, a fim de lhe devorar o filho quando nascesse (Apocalipse 12:1-4).
Lendo apenas por ler não se consegue entender o sentido destas palavras. Para entendermos a Biblia precisamos fazer o que Isaías 28:10 diz: Porque é preceito sobre preceito, preceito e mais preceito;  regra sobre regra, regra e mais regra; um pouco aqui, um pouco ali.
Sendo assim, precisamos ler um pouco aqui, um pouco ali, pois a Bíblia se auto-completa, ela nos faz ter perguntas em nossas cabeças porém ela mesma pode nos dar as respostas.
Se você, amigo leitor, tem medo das profecias ou não gosta delas, não se sinta mais assim. As profecias bíblicas são um conforto para nossos dias e mais belas do que possamos imaginar.
Em profecia algumas palavras são utilizadas para representar algo. Vamos agora conhecer um pouco desses símbolos proféticos:

Animal
No primeiro ano de Belsazar, rei da Babilônia, teve Daniel um sonho e visões ante seus olhos, quando estava no seu leito; escreveu logo o sonho e relatou a suma de todas as coisas.
Estes grandes animais, que são quatro, são quatro reis que se levantarão da terra.
Então, ele disse: O quarto animal será um quarto reino na terra, o qual será diferente de todos os reinos; e devorará toda a terra, e a pisará aos pés, e a fará em pedaços. (Daniel 7:1,17,23)
Então, Animal em profecia significa rei ou reinos.

Mulher
Porque o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, sendo este mesmo o salvador do corpo.  (Efésios 5:23)
Nesse versículo há uma analogia, sendo assim mulher significa Igreja.

Água
Falou-me ainda: As águas que viste, onde a meretriz está assentada, são povos, multidões, nações e línguas.  (Apocalipse 17:15)
Águas são povos.

Um dia

Aqui deve-se entender corretamente o sentido, há textos que utilizam a palavra dia como II Pedro 3:8,9 e Salmos 90:4 nesses textos um dia são como mil anos, pois estão dando o sentido de que Deus está acima do tempo (aos teus olhos um dia são como mil anos). Em profecia um dia equivale a um ano, conforme Ezequiel 4:6,7
Quando tiveres cumprido estes dias, deitar-te-ás sobre o teu lado direito e levarás sobre ti a iniqüidade da casa de Judá.
Quarenta dias te dei, cada dia por um ano. Voltarás, pois, o rosto para o cerco de Jerusalém, com o teu braço descoberto, e profetizarás contra ela.
e também:
 Segundo o número dos dias em que espiastes a terra, quarenta dias, cada dia representando um ano, levareis sobre vós as vossas iniqüidades quarenta anos e tereis experiência do meu desagrado.  (Números 14:34)
Ventos
 Assim diz o SENHOR: Eis que levantarei um vento destruidor contra a Babilônia e contra os que habitam em Lebe-Camai.
 Enviarei padejadores contra a Babilônia, que a padejarão e despojarão a sua terra; porque virão contra ela em redor no dia da calamidade.
O flecheiro arme o seu arco contra o que o faz com o seu e contra o que presume da sua couraça; não poupeis os seus jovens, destruí de todo o seu exército.
Caiam mortos na terra dos caldeus e atravessados pelas ruas!
 Porque Israel e Judá não enviuvaram do seu Deus, do SENHOR dos Exércitos; mas a terra dos caldeus está cheia de culpas perante o Santo de Israel. (Jeremias 51:1-5)
Ventos significam guerras.

Chifres
Os dez chifres que viste são dez reis, os quais ainda não receberam reino, mas recebem autoridade como reis, com a besta, durante uma hora.  (Apocalipse 17:12)
 Chifre em profecia significa poder, rei ou reino.

Tempos
Proferirá palavras contra o Altíssimo, magoará os santos do Altíssimo e cuidará em mudar os tempos e a lei; e os santos lhe serão entregues nas mãos, por um tempo, dois tempos e metade de um tempo.  (Daniel 7:25)
Porque o rei do Norte tornará, e porá em campo multidão maior do que a primeira, e, ao cabo de tempos, isto é, de anos, virá à pressa com grande exército e abundantes provisões.  (Daniel 11:13)
Tempos são anos.

Cordeiro
No dia seguinte, viu João a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!
Quando aparece Cordeiro em profecia está se referindo a Jesus.

Cauda
 O ancião, o homem de respeito, é a cabeça; o profeta que ensina a mentira é a cauda. (Isaías 9:15)
Cauda em profecia significa falso profeta, alguém que ensina mentira.

Dragão
foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo, sim, foi atirado para a terra, e, com ele, os seus anjos. (Apocalipse 12:9)
Dragão se refere a Satanás.

Estrelas
Os que forem sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que a muitos conduzirem à justiça, como as estrelas, sempre e eternamente. (Daniel 12:3) 
Estrelas são anjos, são mensageiros.

Esses são símbolos que aparecem muitas vezes em profecia, e veja que a própria Bíblia diz o que eles significam. Abaixo a tabela com os símbolos e seus respectivos textos.

Tabela de Conversão Profética
Palavra Significado Referência
Cordeiro Jesus João 1:29
Animal Rei ou reinos Daniel 7:1,17,23
Mulher Igreja Efésios 5:23
Água Povos Apocalipse 17:15
Um dia Um ano Ezequiel 4:6,7 - Números 14:34*
Ventos Guerras Jeremias 51:1-5
Chifre Poder, rei ou reino Apocalipse 17:12
Tempos Anos Daniel 7:25 - Daniel 11:13
Dragão Satanás Apocalipse 12:9
Cauda Falso profeta Isaías 9:15
Estrelas Anjos, mensageiros Daniel 12:3 - Apocalipse 12:4

Agora já podemos entender Apocalipse 12:1-4, o primeiro texto desse post. A mulher vestida do sol com a lua debaixo dos pés, é a Igreja de Jesus, pura e santa que ensina a verdade. A lua refelete a luz do sol, e sol nesse contexto refere-se a Deus, conforme:
Porque o SENHOR Deus é sol e escudo; o SENHOR dá graça e glória; nenhum bem sonega aos que andam retamente.(Salmos 84:11)
Também fala sobre o dragão, Satanás, que com sua mentira conseguiu convencer a terça parte das estrelas dos céus, ou seja, dos anjos. Que foram lançados juntamente com ele para a terra.
O filho da mulher, refere-se a Jesus, conforme o versículo cinco do mesmo texto:
Nasceu-lhe, pois, um filho varão, que há de reger todas as nações com cetro de ferro. E o seu filho foi arrebatado para Deus até ao seu trono.
E no capítulo 17 de Apocalipse podemos ver uma outra mulher, também uma Igreja, só que não prega a verdade, e pertence a Satanás. Em outros posts entenderemos isso.
 
O motivo pelo qual as profecias foram escritas com símbolos é para que a Bíblia não fosse destruída.
E o resumo do porque disso está em Lucas 8:10: 
A vós outros é dado o conhecimento dos mistérios do Reino de Deus, mas aos outros fala-se por parábolas, para que, vendo, não vejam e ouvindo não entendam.
                     Estudo Anterior:
Estudo 1: Conhecendo o Livro da Verdade
                                                                         Próximo Estudo:
                                                                                 Estudo 3: As Colunas da Verdade

     

sexta-feira, 1 de junho de 2012

A melancolia de Elias

E entrou no deserto, caminhando um dia. Chegou a um pé de giesta, sentou-se debaixo dele e orou, pedindo a morte: “Já tive o bastante, Senhor. Tira a minha vida; não sou melhor do que os meus antepassados.” 1 Reis 19:4

Elias estava apavorado. Apenas alguns dias antes, estava nas nuvens, sentindo-se no topo do mundo. Defendeu sozinho o nome de Deus YHWH no Monte Carmelo, desafiando os profetas de Baal a provar que o deus deles era capaz de fazer cair fogo do céu. Perante a multidão reunida – realeza, líderes religiosos e o povo comum – Elias demonstrou o poder impressionante do Deus vivo. Aquele foi um dia espetacular para Deus e para Elias.

O dia foi encerrado com fogos de artifício adicionais. Depois de Elias ter orado fervorosamente para que a chuva colocasse um fim na terrível seca, o céu escureceu com nuvens carregadas. O vento soprou e trouxe consigo uma chuva pesada. Repleto de energia e muita adrenalina, Elias se vestiu e correu à frente da carruagem do rei Acabe ao longo de todo o caminho até Jezreel.

Tão para cima, e agora tão para baixo. Novamente sozinho, mas dessa vez no deserto de Berseba, ao extremo sul. Correu o máximo que pôde temendo pela própria vida. Jezabel, esposa de Acabe, tomada de raiva pela morte de seus profetas no Monte Carmelo, enviou uma mensagem para Elias, dizendo que seus dias estavam contados. E Elias? Ele, que havia defendido sozinho o nome de Deus no Monte Carmelo, ficou apavorado e correu para se salvar.

Então desejou morrer. Ele orou para que Deus tirasse sua vida. Sentia-se um verdadeiro fracassado.

Você já se sentiu como Elias? Claro! Essa história é a nossa história. Ficamos cansados de fazer coisas boas e perdemos o foco. Concentramo-nos em nós mesmos, passamos a pensar que somos os únicos a fazer o trabalho de Deus, que sem nós nada mais será feito – e com isso ficamos desanimados.
Desânimo
Os baixos sucedem os altos no ritmo da natureza. Quando ficamos envaidecidos com o “sucesso” e sentimos que somos invencíveis, tão certo quanto a noite segue o dia, somos levados ao desânimo.

A melhor parte da história de Elias foi a maneira pela qual o Senhor lhe demonstrou graça num momento de medo e profunda tristeza. Deus lhe proveu alimento e o ajudou a dormir. Em seguida, ampliou-lhe a visão – ele não estava sozinho, ele não era indispensável. Deus estava no controle de tudo. E ainda está.

Deus não atendeu ao pedido que Elias fez tomado por medo e angústia. Elias não morreu – nem naquele dia nem depois!

Fonte: Meditações Diárias

Tetragrama YHWH: nome de Deus em Hebraico (יהוה), impronunciável e Santo.