Páginas

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Verbos que levam à morte

Sem vida
Há três verbos que metem medo. O primeiro é horrível. O segundo é pior do que o primeiro. E o terceiro é mais dramático ainda.

O primeiro é partir, no sentido de pôr-se a caminho, ir-se embora. É o caso do filho mais moço da famosa parábola de Jesus. O rapaz rompeu com o pai, com o lugar, com os costumes, “e partiu para uma terra distante, e lá dissipou todos os seus bens, vivendo dissolutamente” (Lucas 15:13). Não houve como evitar a sua partida. Nada o prendeu em casa: nem a família nem a fartura nem os argumentos em contrário.

O segundo é retirar-se, no sentido de privar-se definitivamente das oportunidades até então desfrutáveis. É o caso de Caim, o assassino de Abel, do qual se lê: “Retirou-se Caim da presença do Senhor, e habitou na terra de Node, ao oriente do Éden” (Gênesis 4:16). Caim não consertou o que estava errado, não aceitou a segunda chance e ainda se afastou definitivamente de Deus.

O terceiro é abandonar, no sentido de deixar, não se interessar, descuidar. É o caso daquele Demas, a respeito de quem Paulo diz: “Porque Demas, tendo amado o presente século, me abandonou e se foi para Tessalônica” (II Timóteo 4:10). Com incrível facilidade há quem abandone a Palavra, a confiança posta em Deus, a congregação onde sempre se reunia, o reto caminho e até o próprio Deus. O verbo assinala uma espécie de despedida ou ruptura definitiva e irreversível.

Você deve se precaver contra os verbos da morte, contra qualquer processo que o leve a partir para uma terra distante, a retirar-se para longe da presença do Senhor e abandonar o que você tem de mais precioso.

Em Letras Grandes, Ultimato

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Salmo 103 - Vinte motivos para adorar a Deus

Adorar a Deus
1 – Ele perdoa todos os meus pecados.
2 – Ele cura todas as minhas doenças.
3 – Ele resgata a minha vida da sepultura.
4 – Ele me coroa de bondade e compaixão.
5 – Ele enche minha vida de bens.
6 – Ele faz justiça e defende a causa dos oprimidos.
7 – Ele manifesta os Seus caminhos.
8 – Ele é compassivo.
9 – Ele é misericordioso.
10 – Ele é paciente e cheio de amor.
11 – Ele não me acusa sem cessar.
12 – Ele não fica ressentido para sempre.
13 – Ele não me trata segundo os meus pecados.
14 – Ele tem grande amor para os que O temem.
15 – Ele afasta para longe as minhas transgressões.
16 – Ele tem compaixão de nós.
17 – Ele sabe que somos pó.
18 – Seu amor é eterno.
19 – Ele abençoa os filhos e netos daqueles que O temem.
20 – Ele estabeleceu Seu trono e governa sobre tudo.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Olhei mas não agi

Sim, eu estava lá naquela tarde, naquele dia sombrio.
Próximo dos soldados, junto com outras pessoas, observando aquela cena.
Só não posso garantir que sentia alegria, nem que sentia pena.

Claro que eu estava espantado com tudo que presenciava;
Aquele indivíduo pregado na cruz, sentindo uma dor que até me incomodava.
Porém eu nada cheguei a manifestar; nem solidariedade, nem pesar.

Mas eu lembro que vi, claramente, a placa sobre sua cabeça, dizendo que era rei;
O ladrão que, crucificado ao Seu lado, pedia ajuda; de tudo isso eu sei.
Vi, também, o desprezo com que alguns iam Lhe tratando;
De sua condição de Filho de Deus com irreverência zombando.

Ouvi sacerdotes e outros homens que se diziam religiosos;
Falando como arrogantes, insensíveis e orgulhosos:
“Salvou os outros e a si mesmo não pode se salvar.”
“Agora desça da cruz para o Seu poder a nós provar”.

Só que eu não esbocei qualquer reação;
Como outros que estavam ali naquela ocasião.
E o pior é que eu sabia que Ele era Deus e era inocente;
Mas não tive coragem de lutar por Ele e enfrentar toda aquela gente.

Eu tudo observei. Mas, por medo, disse que nada vi.
Sou aquele que olhei, mas não agi.

E é também difícil esquecer suas palavras de desespero;
Num momento de angústia, de aflição por causa da humanidade:
“Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste ?”

Ou então simplesmente fazer de conta que aquilo não era o assassinato do Criador;
O sacrifício de alguém, que pelo que eu sabia, só havia manifestado em Sua vida amor.
Mesmo assim, eu não disse palavra alguma, me omiti;
Sou aquele que olhei, mas não agi.
Por Felipe Lemos

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Vinte dicas para ser feliz

Felicidade
01. Elogie pelo menos três pessoas por dia.
02. Tenha um aperto de mãos firme.
03. Olhe as pessoas nos olhos.
04. Cante no chuveiro.
05. Gaste menos do que ganha.
06. Saiba perdoar a si mesmo e aos outros.
07. Devolva tudo que tomar emprestado.
08. Trate a todos como gostaria de ser tratado.
09. Faça um novo amigo a cada dia.
10. Saiba guardar segredos.
11. Compartilhe só alegria.
12. Sorria, não custa nada.
13. Peça sabedoria e coragem, nunca coisas.
14. Dê às pessoas uma segunda chance.
15. Tome decisões só quando estiver tranqüilo.
16. Ofereça o melhor de si no trabalho.
17. Distribua esperança para todos (Fale do amor de Deus para elas, presenteie-as com uma Bíblia ou literatura cristã, diga uma palavra de conforto, etc).
18. Desenvolva um auto-controle saudável.
19. Seja bondoso sempre.
20. Manifeste sua experiência espiritual (Ore sempre, estude a Palavra de Deus todos os dias e Testemunhe!).
Fonte: Sétimo Dia

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Sequestrado!

Todavia, não me importo, nem considero a minha vida de valor algum para mim mesmo, se tão somente puder terminar a corrida e completar o ministério que o Senhor Jesus me confiou, de testemunhar do evangelho da graça de Deus. (Atos 20:24)

Assim que o pastor Paul Ratsara, ministro adventista do sétimo dia de Madagascar a serviço em Kinshasa, colocou os pés na calçada, um homem se aproximou dele. Um sentimento de medo e pavor tomou conta de seu ser ao ver, apenas a alguns metros de distância, a porta do carro ali estacionado totalmente aberta.

– Entre! – ordenou o homem.

O pastor Ratsara pensou em resistir, mas rapidamente mudou de ideia ao ver a arma na mão do sequestrador. Apesar de seus temores, ele sentou-se no banco traseiro do carro. O homem com a arma na mão sentou-se ao lado dele e fechou a porta. Os bandidos exigiram tudo o que o pastor tinha consigo. Esvaziaram seus bolsos. Depois de pegarem todos os seus pertences, o motorista engatou a marcha do carro e rapidamente dirigiu pelas favelas suburbanas a caminho do rio Congo a alguns quilômetros de distância.

– Vamos matar você e jogá-lo no rio – o líder informou.

Senhor, se Tu quiseres que eu morra, estou pronto; coloco-me em Tuas mãos. Mas, se quiseres que eu viva, por favor, resgata-me!

Após essa breve oração, ele começou a conversar com os sequestradores com confiança.

– Sou missionário – explicou. – Sou de Madagascar. Vim aqui para servir a Deus e à humanidade, incluindo vocês.

O carro começou a desacelerar. Iniciou-se uma discussão entre os membros da gangue no dialeto local. Finalmente, o líder disse aos outros:

– Não, não vamos matar esse homem. Ele é um homem de Deus. Deixaremos ele ir. Não vamos mantê-lo em cativeiro.

O motorista fez meia-volta com o carro e acelerou de volta para a estrada solitária rumo à cidade. Ao se aproximarem do perímetro urbano, os ladrões jogaram tudo o que haviam roubado do pastor em seu colo. Finalmente, o carro parou, e o pastor Ratsara saiu para o ar fresco da liberdade.

– Refleti muito sobre o que aconteceu – afirmou o pastor Ratsara. – Aprendi que, para vivermos, devemos estar prontos para morrer; para sermos livres, devemos livrar-nos do medo da morte. No momento em que não mais estimarmos nossa vida, então seremos verdadeiramente livres. Oro todos os dias para estar em sintonia com Deus, na segurança de que Seus anjos estão comigo.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Tanto nos amou!

Esses dias atrás estava folheando o livro Ainda existe esperança e me deparei com o seguinte texto:

Quem matou Jesus, na verdade? Quem foi o grande responsável? Teria sido Judas, Anás, Caifás, Pilatos, ou todo o povo de Jerusalém? Teriam sido os soldados romanos que cravaram o corpo de Jesus na cruz? Ou fomos nós? Certa noite, um pregador cristão sonhou que Cristo estava no palácio de Pilatos, com o corpo descoberto, enquanto um soldado O castigava sem piedade nas costas. Jesus ia recebendo golpe após golpe, até verter sangue das feridas. Então, indignado e irado, o pregador se levantou para retirar o cruel soldado e, ao virá-lo, viu com horror seu próprio rosto!
De imediato o homem despertou de seu sono e aceitou humildemente que mesmo ele, como pregador da fé cristã, tinha alguma participação no castigo e na morte de Jesus. Quanta verdade diz esse sonho!
Os homens do passado executaram Cristo, mas não foram os únicos a fazer isso. Se a morte do Filho de Deus foi por causa do pecado da humanidade, concluímos que todos os seres humanos têm grande parcela de culpa, pois, se não houvesse pecado nem pecadores na Terra, Jesus não teria necessitado morrer por nós.

Mas, tão certamente como Jesus Cristo ofereceu a vida por todos, é igualmente certo que Ele a teria oferecido, com idêntico sacrifício e amor, mesmo que houvesse apenas um pecador! Que amor insondável para com todos!
Comove-nos pensar que esse mesmo amor foi particularmente dedicado a você e a mim.
Esse amor insondável não foi manifestado apenas pelo Filho, que morreu, mas também pelo Pai, que O doou a nós. Mais que isso, o próprio Pai estava com Jesus na cruz. John Stott comenta: “Nosso Substituto, que tomou nosso lugar e morreu a nossa morte na cruz, não foi Cristo somente (visto que isso faria dEle um terceiro partido entre Deus e nós), nem Deus somente (visto que isso minaria a encarnação histórica), mas Deus em Cristo, que foi verdadeiramente e completamente Deus e homem, e que, por causa disso, foi singularmente qualificado para representar tanto a Deus quanto o homem e mediar entre eles.” 1


Enrique Chaij, Ainda existe esperança, p.86 e 87. 
1 John Stott, A Cruz de Cristo (Deerfield: Vida, 1992), p. 141

Que inefável amor é esse do Senhor Jesus, mesmo que houvesse apenas um pecador no mundo ele daria Sua vida espontaneamente, como fez para com toda a humanidade. Ele é a ressurreição e a vida, quem Nele crer não é julgado mas passa da morte para a vida. Eis que o Rei dos reis venceu, venceu a morte, para que todo aquele que Nele crê, não pereça mas tenha a vida eterna. Perfeito amor que nos salvou, foi por amor a nós o que Ele fez, confiemos, pois, no Senhor e Rei, o Deus Único e Salvador, pois só Nele podemos ser felizes aqui e na eternidade sem fim!