Esses dias
atrás estava folheando o livro Ainda existe esperança e me
deparei com o seguinte texto:
Quem matou
Jesus, na verdade? Quem foi o grande responsável? Teria sido Judas,
Anás, Caifás, Pilatos, ou todo o povo de Jerusalém? Teriam sido os
soldados romanos que cravaram o corpo de Jesus na cruz? Ou fomos nós? Certa
noite, um pregador cristão sonhou que Cristo estava no palácio de
Pilatos, com o corpo descoberto, enquanto um soldado O castigava sem
piedade nas
costas. Jesus ia recebendo golpe após golpe, até verter sangue das
feridas. Então, indignado e irado, o pregador se levantou para
retirar o cruel soldado e, ao virá-lo,
viu com horror seu próprio rosto!
De
imediato o homem despertou de seu sono e aceitou humildemente que mesmo ele,
como pregador da fé cristã, tinha alguma participação no castigo
e na morte
de Jesus. Quanta verdade diz esse sonho!
Os homens
do passado executaram Cristo, mas não foram os únicos a fazer isso. Se a
morte do Filho de Deus foi por causa do pecado da humanidade,
concluímos que
todos os seres humanos têm grande parcela de culpa, pois, se não
houvesse pecado nem pecadores na Terra, Jesus não teria necessitado
morrer por nós.
Mas, tão
certamente como Jesus Cristo ofereceu a vida por todos, é igualmente
certo que Ele a teria oferecido, com idêntico sacrifício e amor,
mesmo que houvesse apenas um pecador! Que amor insondável para com
todos!
Comove-nos
pensar que esse mesmo amor foi particularmente dedicado a você e a
mim.
Esse amor
insondável não foi manifestado apenas pelo Filho, que morreu, mas também
pelo Pai, que O doou a nós. Mais que isso, o próprio Pai estava com Jesus
na cruz. John Stott comenta: “Nosso Substituto, que tomou nosso lugar e
morreu a nossa morte na cruz, não foi Cristo somente (visto que isso faria dEle
um terceiro partido entre Deus e nós), nem Deus somente (visto que isso
minaria a encarnação histórica), mas Deus em Cristo, que foi
verdadeiramente e completamente Deus e homem, e que, por causa disso,
foi singularmente qualificado para representar tanto a Deus quanto o
homem e mediar entre eles.” 1
Enrique Chaij, Ainda existe esperança, p.86 e 87.
1 John Stott, A Cruz de Cristo (Deerfield: Vida, 1992), p. 141
1 John Stott, A Cruz de Cristo (Deerfield: Vida, 1992), p. 141
Que
inefável amor é esse do Senhor Jesus, mesmo que houvesse apenas um
pecador no mundo ele daria Sua vida espontaneamente, como fez para
com toda a humanidade. Ele é a ressurreição e a vida, quem Nele
crer não é julgado mas passa da morte para a vida. Eis que o Rei
dos reis venceu, venceu a morte, para que todo aquele que Nele crê,
não pereça mas tenha a vida eterna. Perfeito amor que nos salvou, foi por amor a nós o que Ele fez, confiemos, pois, no Senhor e Rei, o Deus Único e Salvador, pois só
Nele podemos ser felizes aqui e na eternidade sem fim!
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