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quinta-feira, 31 de maio de 2012

Tríplice história de amor

Rute, porém, respondeu: “Não insistas comigo que te deixe e que não mais te acompanhe. Aonde fores irei, onde ficares ficarei! O teu povo será o meu povo e o teu Deus será o meu Deus! Onde morreres morrerei, e ali serei sepultada. Que o Senhor me castigue com todo o rigor, se outra coisa que não a morte me separar de ti!” Rute 1:16, 17

O livro de Rute é uma joia preciosa. Localizado entre as histórias sanguinárias do livro de Juízes e a saga de Samuel, Saul e Davi no livro de 1 Samuel, o livro de Rute é uma obra-prima literária e espiritual. Além disso, também é uma tríplice história de amor.

A primeira história de amor é altamente incomum: o profundo amor de uma jovem nora por sua sogra. Noemi, destituída do marido e dos filhos numa terra estrangeira, decidiu voltar para sua terra natal. “Noemi” significa “agradável”, mas estava voltando como “Mara”, que significa “amarga”. Ela não tinha nada a oferecer para as noras viúvas, Orfa e Rute; nem moradia, riquezas ou um possível casamento. Noemi não dispunha de absolutamente nada e não tinha ninguém por ela.

“Voltem para o povo de vocês”, a sogra aconselhou Orfa e Rute. Orfa aceitou o conselho, mas Rute se recusou a deixá-la. Amava demais Noemi para abandoná-la. Decidiu que seguiria a sogra para onde a jornada da vida a levasse. Seguiria Noemi até a morte.


Isso é amor puro e verdadeiro; amor abnegado e fiel; amor desinteressado em bens materiais; amor extraordinário. Um amor assim tem sua origem no Céu.

A segunda história de amor também possui um toque incomum. Envolve um homem e uma mulher. Nada incomum nisso, exceto que os dois são o fruto de contextos totalmente diferentes um do outro. Boaz é bem mais velho, rico e israelita. Rute é jovem, viúva, pobre e moabita. Às vezes os opostos se atraem; esse foi o caso.

Mas há mais detalhes nessa história. Boaz era parente próximo de Elimeleque, marido falecido de Noemi. De acordo com a lei mosaica, Boaz tinha o direito e a responsabilidade de comprar de volta a propriedade de Elimeleque e também se casar com a nora viúva sem filhos (nesse caso, Rute). Boaz se tornou não apenas seu amado e marido, mas também seu protetor e libertador.

Isso nos leva à terceira história de amor. A palavra hebraica traduzida como “parente” se origina da mesma raiz que significa “redimir”. Boaz, por sua posição e ações, apontou para Jesus, nosso parente próximo que nos redimiu. Não tínhamos nada a oferecer, apenas nossa grande necessidade. Mas Ele nos acolheu, uniu-nos a Ele, para que vivêssemos ao Seu lado para sempre.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Antes de perder a cabeça conte até Sete

Problemas, impaciência, dificuldades, raiva, provocações? Antes de explodir conte até SETE e pense nestas dicas:
1. Deixe para amanhã a discussão que não deve ser hoje. Com um dia de atraso, sua cabeça estará mais clara para avaliar a situação.
2. Aceite suas imperfeições e tire partido delas como um desafio para melhorar. Afinal, ninguém é perfeito.
3. Se algum ambiente lhe causar um mau humor ou depressão, evite-o . Não é bom encarar problemas, quando o território é desfavorável.
4. Procure alguém para desabafar: amigos, filhos ou cônjuge. O efeito é maravilhoso, porque as pessoas que você ama, amam você e o entendimento será ótimo. Mesmo que o pivô de “tudo” sejam eles.
5. Pegue um papel, escreva, escreva tudo o que tem vontade de dizer. Releia e depois rasgue e jogue fora. Será um alívio saber que ninguém soube dos seus pensamentos e você não feriu ninguém.
6. Dê uma voltinha, nem que seja no quarteirão. Sua cabeça vai esfriar e recuperar as condições de pensar melhor. Não esqueça também de viver um dia de cada vez. Não sofra com antecedência.
7. Não banque o forte. Admita suas emoções negativas. Fingir que tudo está bem só envenena sua vida. E, é claro, olhe para cima. Peça ajuda a Deus, que é paciente e compassivo para ajudá-lo. Experimente! Ele nunca falha.
(Adaptado da Revista Decisão, 01-1991)


Muito interessantes essas dicas, vale a pena refletir sobre isso...

terça-feira, 29 de maio de 2012

Povo Escolhido

O Senhor não Se afeiçoou a vocês nem os escolheu por serem mais numerosos do que os outros povos, pois vocês eram o menor de todos os povos. Deuteronômio 7:7

Escolhidos
No verso anterior ao texto escolhido para hoje, o Senhor chama Israel de “povo santo para o Senhor, o seu Deus”. Entre todos os povos da face da Terra, Ele escolheu as doze tribos de Israel para serem “o Seu povo, o Seu tesouro pessoal” (Deuteronômio 7:6).

A percepção de ser o escolhido de Deus é uma faca de dois gumes. Inspira confiança e o senso de profundo valor próprio, mas também pode originar orgulho, senso de superioridade e arrogância.

Ao designar o povo de Israel como o Seu escolhido, Deus, por meio de Moisés, deixou bem claro que não havia nada de especial no povo que levasse Deus a tomar essa decisão. Não eram mais numerosos, nem mais poderosos ou mais obedientes do que os outros povos. Na verdade, eram menos numerosos do que os outros e na maioria das vezes mais teimosos, desobedientes e rebeldes.

Mesmo assim, Deus os escolheu. Por quê? Por Sua própria vontade, Ele simplesmente escolheu um material pouco promissor e disse: “Vocês são Meus, um povo especial que Eu separei para cumprir os Meus propósitos.”

A escolha de Deus foi um ato de pura graça. E ainda é. Como seguidores de Jesus Cristo, somos hoje os escolhidos de Deus. “Vocês não Me escolheram, mas Eu os escolhi para irem e darem fruto, fruto que permaneça”, disse Ele (João 15:16). Pedro afirmou: “Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus” (1Pedro 2:9).

Escolhidos. Que conceito! Somos especiais para Deus! Enfrentemos esse novo dia com a cabeça erguida, ombros para trás, passos saltitantes e com louvores a Deus em nossos lábios.

Oremos para que o Senhor nos guarde do orgulho e do senso de superioridade. Deus não nos escolheu porque somos melhores, superiores ou mais úteis para Ele. Não temos nada, absolutamente nada, que mereça o favor divino. O Senhor nos escolheu porque ama conceder dádivas liberalmente, pegar materiais pouco promissores e utilizá-los para cumprir Seus propósitos. Isso é graça.

O fato de sermos escolhidos coloca sobre nós uma responsabilidade: Ele nos escolheu para “darmos frutos”, para fazermos a Sua vontade, para cumprirmos o Seu plano – proclamar ao mundo que o Salvador veio e voltará.

Proclame ao mundo: Deus deseja que todos façam parte de Seu povo escolhido.


quinta-feira, 24 de maio de 2012

Levante-se

Levante-se
Se você se der o trabalho de ler atentamente o evangelho de Lucas, encontrará um monte de gente se levantando. Antes eles estavam prostrados, deitados, assentados ou derrubados. Alguns nunca se firmaram sobre seus pés: eram paralíticos de nascença. Outros se encontravam de cama ou jogados ao chão: a sogra de Pedro e o jovem possesso de demônio. Dois estavam mortos: a filha de Jairo e o filho da viúva de Naim. Levi, também chamado Mateus, encontrava-se assentado confortavelmente na coletoria. Já outro coletor, conhecido pelo nome de Zaqueu, achava-se assentado em sua própria casa. O último de todos estava a uma grande distância de casa e numa depressão tremenda, assentado num chiqueiro de porcos. De repente, todos se levantaram. Foi como o levantar dos ossos secos na visão de Ezequiel (37:1-14).

Naturalmente quem provocou essa mudança brusca de posição e a tornou possível foi Jesus. Especialmente nos casos de doença e morte. Nos outros casos, ele apenas estimulou a mudança, mostrou a necessidade dela e responsabilizou os que estavam assentados a se levantarem. Foi o que aconteceu com Levi, a quem Jesus ordenou: “Segue-me”. Então, o coletor “se levantou e, deixando tudo, o seguiu” (Lucas 5:27-28). É o caso de Zaqueu (Lucas 19:8). E também daquele personagem da terceira parábola de Lucas, capítulo 15: depois de cair em si e depois de planejar a volta, o chamado filho pródigo “levantou-se e foi para seu pai” (Lucas 15:20).

Você também precisa se levantar. Não pode viver de sonhos e de bons planos. É necessário partir para a ação. Levante-se agora! Chega de ensaios, de tentativas abortadas. Levante-se das trevas para a luz. Da incredulidade para a fé. Da apatia para o vigor de espírito. Da desordem para a ordem. Da desobediência para a obediência. Da morte para a vida. É como ordena Paulo: “Desperta, ó tu que dormes, levanta-te dentre os mortos, e Cristo te iluminará” (Efésios 5:14).

Em Letras Grandes, Ultimato

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Mas não seria amor

Ele olhou ao redor da montanha e previu uma cena. Três corpos pendurados em três cruzes. Braços estendidos.
Cabeças inclinadas para a frente. Eles gemiam por causa do vento.
Homens fardados estavam sentados no chão, perto dos três.
Homens com roupas de religiosos se afastaram para o lado… Arrogantes, convencidos.
Mulheres envolvidas em sofrimento estão reunidas ao pé da montanha… Rostos marcados pelas lágrimas.
Todo o céu se levantou para lutar. Toda a natureza se ergueu para o resgate. Toda a eternidade posicionou-se para dar proteção. Mas o Criador não deu ordem alguma.
“Isso deve ser feito…”, disse, e retirou-se.
O anjo disse outra vez: “Seria menos doloroso se…”
O Criador interrompeu brandamente: “Mas não seria amor”.

Lindo mesmo é o Teu amor por nós, Deus
Lindo mesmo é o Teu amor por nós, Deus
Texto de Max Lucado

sábado, 19 de maio de 2012

Verdade

E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. João 8:32

Seja Livre
Somente pela verdade é que o ser humano pode ser livre, livre dos enganos, das mentiras, livre dos vícios, livre do mal,  livre da aflição, da ignorância, da pobreza de espírito, livre das cadeias do pecado, livre de tudo o que o afasta de Deus.

E esta verdade libertadora está na Palavra de Deus, o Manual para nossa vida. O Céu não está distante de cada um de nós. Só poderemos alcançar coração sábio através desse Manual, que Deus planejou passo-a-passo para andarmos nessa vida sem nos fatigar. Buscai a Palavra do Senhor! Único caminho para chegar à verdade, e assim chegar ao Céu pela salvação em Cristo Jesus.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Contando nossos dias

Ensina-nos a contar os nossos dias para que o nosso coração alcance sabedoria. Salmo 90:12

O Salmo 90, que carrega o título “Oração de Moisés, homem de Deus”, contrasta a brevidade da vida humana com a eternidade de Deus. As cadências magníficas e harmoniosas desse salmo ampliam nossa visão, convidando-nos a olhar além dos valores temporais e transitórios para aqueles que são realmente importantes, hoje e para sempre.

“Senhor, Tu és o nosso refúgio, sempre, de geração em geração” (v. 1). Que pensamento maravilhoso! Deus, o imutável, nosso refúgio. O que mais o tempo ou a eternidade poderia oferecer?
Será que Deus é o meu refúgio? Posso me unir em louvor ao compositor do hino: “Rocha eterna que prazer eu terei de em Ti viver!”
O salmo continua ressaltando a fugacidade da existência humana. Breve como o sono (v. 5), como a relva que germina e brota pela manhã, e à tarde não existe mais, murcha e seca (v. 6). Nossos dias passam como um murmúrio (v. 9); o melhor que podemos esperar é 70 ou (se tivermos sorte) 80 anos (v. 10). Seja curta ou aparentemente mais longa, nossa vida “passa depressa, e nós voamos” (v. 10).

Relogio de Anos
Em seguida, vem a advertência, tão atual quanto a notícia mais recente da internet: “Ensina-nos a contar os nossos dias para que nosso coração alcance sabedoria” (v. 12). O que significa contar os nossos dias? É perceber o valor supremo de cada nova manhã, de cada momento que passa. Perceber que não sabemos quantas manhãs mais teremos pela frente – na verdade, se teremos mais alguma – e decidir viver a vida em sua plenitude, dedicando tudo o que fizermos para a glória do Criador e valorizando as pessoas ao nosso redor.

A vida é preciosa. O tempo é muito precioso. A eternidade revela sua preciosidade. Temos um Céu a conquistar e a destruição a evitar. A vida está repleta de significado, de propósito.

Esta linda oração expressa a graça: “Tem compaixão dos Teus servos! Satisfaze-nos pela manhã com o Teu amor leal, e todos os nossos dias cantaremos felizes” (v. 13, 14). E ela termina assim: “Esteja sobre nós a bondade do nosso Deus Soberano. Consolida, para nós, a obra de nossas mãos!” (v. 17). Amém! Faze isso hoje, Senhor!

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Perdendo a Paciência

Moisés e Arão reuniram-se em assembleia em frente da rocha, e Moisés disse: “Escutem, rebeldes, será que teremos que tirar água desta rocha para lhes dar?” Números 20:10
 
Moisés foi um líder humilde e paciente do povo de Deus. Os israelitas eram difíceis, mal agradecidos, reclamões e inconstantes. Apesar de estar livres e cercados diariamente pela evidência da presença e liderança de Deus, não estavam satisfeitos com o fato de o deserto não lhes oferecer o conforto da civilização.

Ao longo dos anos de peregrinação, de esperanças e frustrações, Moisés manteve a calma. Na ocasião em que sua liderança foi questionada, primeiro por Arão e Miriã (Números 12:1, 2) e mais tarde por Corá, Datã e Abirão (Números 16:1, 2), ele simplesmente levou a questão a Deus, confiando sua defesa Àquele que julga justamente. No dia em que Israel cometeu o terrível pecado de fazer e adorar um bezerro de ouro, Moisés ofereceu a própria vida a fim de poupar a do povo (Êxodo 32:31, 32).

Aqui está um líder abnegado, alguém que deixou o ego de lado, que se preocupava apenas com o bem-estar daqueles que liderava. Mesmo sendo ele o líder mais exemplar de todos, sofreu as fraquezas da humanidade. Certo dia, perdeu a paciência e o resultado foi catastrófico.

O capítulo 20 do livro de Números descreve o contexto. As 2 tribos haviam chegado ao deserto de Zim, e foi ali que Miriã faleceu. A perda da irmã afligiu Moisés. Os três irmãos, Moisés, Arão e Miriã, haviam lutado juntos desde a saída do Egito e ao longo dos anos de peregrinação. A morte da irmã talvez tivesse aflorado a frustração de ainda não ter chegado a Canaã, mesmo depois de ter saído do Egito havia tantos anos.

Moisés e a rocha
Para aumentar ainda mais o estresse de Moisés, os israelitas mais uma vez começaram a reclamar. Dessa vez, da falta de água. Começaram a dizer que estavam numa situação melhor no Egito, que a missão inteira era um fracasso. Culparam Moisés e Arão por todos os problemas que enfrentavam.

Deus ordenou que Moisés reunisse o povo diante da rocha e simplesmente falasse com ela. Mas Moisés, desgastado pela tristeza e pelo fardo da liderança, bateu na rocha duas vezes com o cajado. A água fluiu, mas Moisés havia pecado.

Em certa ocasião no passado, seguindo as instruções do SENHOR, Moisés bateu na rocha e ela verteu água (Êxodo 17:5, 6). Aquele ato simbolizava Cristo, a “Rocha espiritual que os acompanhava” (1Coríntios 10:4). Essa Rocha foi ferida apenas uma única vez. Ele nunca mais sofrerá novamente para nos dar a água viva da Sua salvação. Ele morreu uma vez – uma vez por todas.

sábado, 12 de maio de 2012

Ele te ouve

Deus te ouve sempreVocê e eu vivemos em um mundo barulhento. Conseguir a atenção de alguém não é uma tarefa fácil. Essa pessoa deve estar disposta a deixar tudo de lado e ouvir; desligar o rádio, desviar os olhos do monitor, dobrar o canto da página e fechar o livro. É um privilégio quando alguém se dispõe a silenciar todas as coisas à sua volta para nos ouvir com clareza. Um raro privilégio, na verdade.

Você pode falar com Deus porque o Senhor o ouve.
A sua voz tem importância no céu. Ele o leva muito a sério. Quando você chega à sua presença, todos os seres celestiais desejam ouvir a sua voz. Não é preciso ter medo de ser ignorado. Mesmo que você gagueje ou hesite, mesmo que o que tiver a dizer não impressione a alguém, comoverá a Deus, e Ele lhe atenderá. O Senhor ouve o pedido doloroso do idoso no asilo. Ouve a confissão rude de quem está no corredor da morte. Quando o alcoólatra implora por misericórdia, o cônjuge procura orientação, o homem de negócios sai da rua e entra na igreja, Deus os ouve.

Atentamente. Cuidadosamente. As orações são honradas como pedras preciosas… As suas palavras não param até que cheguem ao trono de Deus.

As suas orações levam Deus a mudar o mundo. Você pode não entender o mistério da oração. Não precisa compreendê-lo. Mas uma coisa é clara: as ações no céu começam quando alguém ora na terra. Que pensamento maravilhoso!

Max Lucado

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Esperar pela resposta de Deus

Bom é ter esperança e aguardar em silêncio a salvação do Senhor. Lamentações 3:26.
Esperar a resposta
Há nas Escrituras preciosas promessas para os que esperam no Senhor. Todos nós desejamos resposta imediata a nossas orações, e somos tentados a ficar desanimados se nossa oração não é atendida imediatamente. Isso é um grande erro. A demora é para nosso especial benefício. Nossa fé tem ocasião de ser provada para ver se é verdadeira, sincera, ou instável como as ondas do mar. Cumpre-nos ligar-nos sobre o altar com as fortes cordas da fé e do amor, e permitir que a paciência tenha sua obra perfeita. A fé se robustece mediante contínuo exercício.

Precisamos orar mais e com fé. Não devemos orar e depois nos afastarmos depressa, como atemorizados de receber uma resposta. Deus não brinca com seus filhos. Ele responderá se vigiarmos em oração, se crermos que receberemos as coisas que pedimos, e nunca perdermos a paciência em crer.

A resposta virá
Devemos guardamos a oração da fé com expectativa e esperança.  A oração do justo jamais se perde. Talvez a resposta não venha segundo esperávamos, mas virá, porque a palavra de Deus nunca falha.

Precisamos confiar em Deus com calma. Esta necessidade é imperiosa. Não é o barulho e ruído que fazemos no mundo que prova nossa utilidade. Veja como Deus atua silenciosamente!

Os que desejam trabalhar com Deus necessitam de Seu Espírito cada dia; precisam andar e trabalhar com mansidão e humildade de espírito, satisfeitos de fazer o trabalho que lhes está em frente, e fazê-lo de maneira satisfatória. Talvez os homens não vejam ou apreciem seus esforços, mas os nomes desses fiéis filhos de Deus estão escritos no céu e terão gloriosa colheita.

Esperai pelo Senhor, não em impaciente ansiedade. Mas com muita fé e inabalável confiança.

terça-feira, 8 de maio de 2012

EU SOU

Disse Deus a Moisés: “EU SOU O QUE SOU. É isto que você dirá aos israelitas: EU SOU me enviou a vocês.” Êxodo 3:14

Num mundo de muitos deuses, o Deus do Antigo Testamento Se distinguiu sobremaneira. Não muitos, apenas Um: “Ouça, ó Israel: o Senhor, o nosso Deus, é o único Senhor” (Dt 6:4). Um para todo sempre, Um antes de todas as coisas, Um hoje, Um eternamente. Assim, o Decálogo, escrito com o dedo do Único Deus, apresenta como seu primeiro preceito: “Não terás outros deuses além de Mim” (Êx 20:3).

Esse Único Deus chamou Moisés, o pastor de ovelhas, e ordenou-lhe a voltar ao Egito e libertar Seu povo. Voltar ao Egito, com sua multidão de deuses – Rá, Amon, Ísis, Osíris, Ptah e assim por diante – levou Moisés a perguntar: Se “eles me perguntarem: ‘Qual é o nome dEle?’ Que lhes direi?” (Êx 3:13).

A resposta foi EU SOU. O Eterno, Aquele que sempre existiu, com um Nome que está além de qualquer outro, pois descreve Quem e O Que Deus é. Antes de todas as coisas: EU SOU. Além de todas as coisas: EU SOU.

Tudo e todos envelhecem, mas não o EU SOU. Tudo deixa de existir, mas não o EU SOU. O grande EU SOU é o Ancião de Dias, pois Deus existia antes mesmo de o tempo existir. Mas o EU SOU é eternamente jovem, tão novo como o orvalho que cobre a vegetação pela manhã, pois a existência infinita se estende perante Ele.

Deste verso, Êxodo 3:14, originou-se o nome de Deus usado pelos fiéis hoje – Jeová, ou, mais propriamente dito, Yahweh. Ninguém sabe o nome exato, pois o hebraico antigo era escrito apenas com consoantes (para esse nome, YHWH) e era considerado tão sagrado que os israelitas nunca o pronunciavam em voz audível.

Passaram-se 1.500 anos, um Homem apareceu na Terra e corajosamente reivindicou esse nome sagrado para Si. “Antes de Abraão nascer”, Jesus de Nazaré declarou, “Eu Sou!” (Jo 8:58).

Que presunção! Que blasfêmia! Não é de admirar que os ouvintes tentaram apedrejá-Lo.
Mas... e se? E se Jesus realmente foi a personificação de Deus, e se “nEle havia vida, original, não tomada por empréstimo, não derivada” (Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 296)? Então Aquele que apareceu a Moisés na sarça ardente, o Eterno, havia uma vez mais irrompido no tempo e no espaço.

Ele é quem nos convida hoje: “Serei o seu Deus, e vocês serão o Meu povo.”


sábado, 5 de maio de 2012

Domingo: Homenagem Protestante aos Católicos

Em 22 de maio de 1934 John L. Day, de Thomaston, Ga., EUA, obteve a seguinte resposta de The Catholic Extension Magazine, que no cabeçalho declara ser “a maior revista católica publicada nos EUA” para uma pergunta que fez sobre a questão sábado/domingo:

Com respeito à mudança da observância do sábado judaico para o domingo cristão, desejo chamar sua atenção para estes fatos:
Domingo: Homenagem protestante aos católicos 
(1) Que os protestantes que aceitam a Bíblia como regra de fé e religião, devem por todos os meios retornar à observância do sábado. O fato de que não o fazem, mas, ao contrário, observam o domingo, os estultifica aos olhos de todo homem pensante.

(2) Nós católicos não aceitamos a Bíblia como a única regra de fé. Além da Bíblia temos a Igreja viva, a autoridade da igreja como uma regra para nos guiar. Dizemos que esta igreja instituída por Cristo, para ensinar e guiar o homem através da vida, tem o direito de alterar as leis cerimoniais do Velho Testamento e daí, aceitamos sua mudança do sábado pelo domingo. Nós dizemos francamente: “Sim, a igreja fez esta mudança, criou esta lei, tal como fez muitas outras leis; por exemplo, o jejum da sexta-feira, o celibato sacerdotal, as leis concernentes aos casamentos mistos, o regulamento dos matrimônios católicos, e um milhar de outras leis”.

(3) Também declaramos que de todos os protestantes, os adventistas do sétimo dia constituem o único grupo que raciocina corretamente e é coerente com seus ensinos. É sempre um bocado engraçado ver igrejas protestantes, em púlpitos e legislaturas, requerendo a observância do domingo, sobre a qual nada consta na Bíblia. – Peter R. Tramer, Editor.

“Foi a Igreja Católica que, pela autoridade de Jesus Cristo, transferiu este repouso para o domingo em lembrança da ressurreição de nosso Senhor. Assim, a observância do domingo pelos protestantes é uma homenagem que prestam, malgrado seu, à autoridade da Igreja [Católica]”. – Louis Gaston de Ségur, Plain Talk About the Protestantism of To-day [Conversa Franca Sobre o Protestantismo de Hoje] (Boston; Patrick Donahoe, 1868), p. 225.

Pergunta: Como provamos que a Igreja tem poder de ordenar as Festas e Dias Santos?
Resposta: Pelo ato mesmo de mudar o sábado para o domingo, que é admitido pelos protestantes, e, portanto, contradizem-se por observarem tão estritamente o domingo, enquanto violam a maioria das outras festas ordenadas pela mesma igreja.

Pergunta: Como se prova isto?
Resposta: Porque por observar o domingo eles reconhecem o poder da Igreja para ordenar festas e exigi-las sob pena de transgressão, e por não observar as demais, igualmente por ela ordenadas, negam de fato o mesmo poder. – Manual of Christian Doctrine [Manual da Doutrina Cristã] , ou Catholic Belief and Practice [Crença e Prática Católicas] (Dublin: M. H. Gill & Son Ltd., 1916) pp. 67, 68.

“Observamos o domingo em lugar do sábado porque a Igreja Católica, em virtude de sua autoridade, transferiu a solenidade do sábado para o domingo”. – Peter Geiermann, The Convert’s Cathecism of Catholic Doctrine, pág. 50. Geiermann recebeu a “bênção apostólica” do Papa Pio X por seus trabalhos em 25 de janeiro de 1910.

Prof. Azenilto Brito

Nota:
Já que se fala tanto, hoje em dia, em exame de DNA para determinar a paternidade ou mesmo a maternidade de uma criança (até uma distribuidora de gasolina falou “DNA”, para demonstrar a pureza do seu produto), nada melhor do que fazer um exame de verificação do DNA de todas estas igrejas protestantes e outras ditas evangélicas que professam pureza doutrinária e serem portadoras da Verdade:

“Já que o Sábado, e não o domingo, é especificado na Bíblia, não é curioso que os protestantes, que professam extrair da Bíblia a sua religião, observem o domingo ao invés do Sábado. Sim, é claro, não faz sentido, mas a mudança foi feita cerca de quinze séculos antes do protestantismo nascer. Eles continuaram a obedecer a este costume [TRADIÇÃO], embora esteja baseado na autoridade da Igreja Católica e não num texto explícito da Bíblia.

“Esta observância continua como uma lembrança da Igreja-Mãe da qual os protestantes se desligaram, como um garoto que foge de sua mãe mas ainda carrega em seu bolso uma foto ou um cacho de cabelos de sua mãe”. – Reverendo John O’Brian, A Fé de Milhões, págs. 421-422.

DNA DOUTRINÁRIO

Alguns pontos importantes para situar bem o leitor nesta questão:
- Biblicamente, só existem duas Igrejas: a Igreja Verdadeira e a Igreja falsa;

- Tanto uma como a outra são – profeticamente – apresentadas sob o simbolismo de mulheres (em profecia, mulher simboliza Igreja);

- A Igreja Verdadeira é representada por uma mulher pura, virgem – não contaminada com falsas doutrinas: “Viu-se grande sinal no céu, a saber, uma mulher vestida do Sol com a Lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça” (Apocalipse 12:1). “Porque zelo por vós com zelo de Deus; visto que vos tenho preparado para vos apresentar como virgem pura a um só esposo, que é Cristo” (II Coríntios 11:2);

- A Igreja falsa é representada por uma mulher devassa – contaminada por inúmeras doutrinas falsas: “Veio um dos sete anjos que têm as sete taças e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei o julgamento da grande meretriz que se acha sentada sobre muitas águas [...] vi um mulher montada numa besta escarlate, besta repleta de nomes de blasfêmia, com sete cabeças e dez chifres. Achava-se a mulher vestida de púrpura e de escarlata, adornada de ouro, de pedras preciosas e de pérolas, tendo na mão um cálice de ouro transbordante de abominações e com as imundícias da sua prostituição. Na sua fronte, achava-se escrito um nome, um mistério: BABILÔNIA, A GRANDE, A MÃE DAS MERETRIZES E DAS ABOMINAÇÕES DA TERRA” (Apocalipse 17: 1, 3-5).

Babilônia é o Sistema da Falsa Adoração. Babilônia é o Complexo da Falsa Religião, Que Reúne Todos os Credos, Denominações e Religiões Divorciadas da Verdade [suas filhas]. De acordo com Apocalipse 17:1-5, todas estas religiões podem considerar-se, legitimamente, filhas de Babilônia: a Grande Meretriz.

Há muitas sinceras que – atraídas pelo “ouro”: brilho e aparência da falsa religião – estão sendo ludibriadas e presas ao engano. Para todos estes vem o alerta divino das Três Mensagens Angélicas de Apocalipse 14 (versos de 6 a 12) que:

1) Enfatiza a verdadeira adoração: Apocalipse 14:7;

2) Desmascara o sistema da falsa religião: Babilônia: Apocalipse 14:8;

3) Adverte a toda a humanidade quanto aos perigos espirituais de se manter quaisquer vínculos com Babilônia: Apocalipse 14:9-11;

4) Destaca uma das características principais da Verdadeira Igreja de Cristo, identificando-a em meio à confusão religiosa dos últimos dias da História deste mundo: Apocalipse 14:12.

Em Apocalipse 18, temos todo um capítulo reservado integralmente para a descrição dos juízos finais de Deus sobre Babilônia e todos aqueles de, de uma forma ou de outra, estiverem associados à falsa adoração; neste contexto, encontramos o veemente apelo divino: “Ouvi outra voz do Céu, dizendo: Retirai-vos dela, povo Meu, para não serdes cúmplices em seus pecados e para não participardes dos seus flagelos” (Apocalipse 18:4).


Inúmeros textos na Bíblia falam sobre o sábado, sinal entre Deus e os homens, dia separado por Deus para adoração e para estarmos mais perto Dele.
Tu, pois, fala aos filhos de Israel, dizendo: Certamente guardareis meus sábados; porquanto isso é um sinal entre mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que eu sou o SENHOR, que vos santifica. (Exôdo 31:13)
Santificai os meus sábados, pois servirão de sinal entre mim e vós, para que saibais que eu sou o SENHOR, vosso Deus.  (Ezequiel 20:20)
 E acrescentou-lhes: O Filho do Homem é senhor do sábado. (Lucas 6:5)
 Você prefere ouvir a voz de Deus ou dos homens? Pense nisso.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Fé e um guarda-chuva

 Na Ásia, em um vilarejo existia um povo que eram verdadeiramente cristãos, todos viviam de joelhos falando com Deus.
A forma de vida deles era a agricultura de subsistência, plantavam para comer. Porém, houve um tempo em que uma forte seca abateu essa região, tornando difícil a vida dessas pessoas.

FéPor um ano e oito meses não choveu na região, a terra estava rachada, seca e sem vida devido ao forte sol de 35 a 38 graus. Mas o povo sendo temente a Deus resolveram unir-se em oração em um barracão onde armazenavam os grãos, por ser um lugar muito grande no qual cabia todos os moradores do vilarejo.

Num sábado pela manhã reuniram-se todos no barracão, mas uma família que lá morava demorou um pouco para sair de casa, eram o pai, a mãe, e um casal de filhos. Após terem se arrumado e já estando o pai a chavear a porta, a menina pediu para que o pai abrisse  novamente a porta pois havia esquecido de pegar algo importante.

O pai questionou: o que você esqueceu de pegar, que é tão importante assim? Já estamos atrasados.
Mas continuou a insistir para que o pai abrisse a porta. Mesmo contrariado ele abriu, a menina entrou, foi até o quarto e voltou com um guarda-chuva na mão. E mais uma vez o pai a questionou: Por que esse guarda-chuva? Tem um sol de 38 graus lá fora. E a um ano e oito meses não chove, e você voltou pra buscar um guarda-chuva?!

Porém a menina respondeu: Pai, nós não estamos indo na igreja pra pedir que Deus nos mande chuva? Então. Eu não estou a fim de voltar de lá molhada.
Foi nesse momento que aquele homem percebeu o quanto sua fé era pequena. E quão grande era a fé daquela criança.

Jesus disse:
Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus.
Portanto, aquele que se humilhar como esta criança, esse é o maior no reino dos céus.
Mateus 18:3,4
 Quando Jesus falou essas palavras, de que aquele que não se tornar como criança não pode entrar no reino de Deus, Ele não falava da inocência de criança. Mas falava do coração puro e da dependência de cuidados que uma criança tem.
Quando bebê, precisa ser alimentado, medicado, trocado, coberto, cuidado,  enfim tudo o que um pequeno necessita para sobreviver, e isso é feito pela mãe ou por um adulto.
Depois de algum tempo deixa de ser dependente, pois já faz as coisas sozinho.

Mas nós devemos ser sempre dependentes de Jesus, em tudo na nossa vida. Depender do Seu amor, do Seu cuidado, confiarmos Nele em todos os momentos. E possuirmos um coração puro como o que as crianças têm. Era disso que Jesus falava quando proferiu aquelas palavras.

Que sejamos como a menina do guarda-chuva, termos fé em Deus em todo o tempo. Aquela menina confiou em Deus, mesmo na seca voltou pegar o guarda-chuva porque teve fé que Deus mandaria a chuva. E você voltaria buscar o guarda-chuva?
Eis o soberbo! Sua alma não é reta nele; mas o justo viverá pela sua . Habacuque 2:4

Adaptado por Evelin Andrielle

Ver com clareza

Não basta enxergar. É necessário que você veja com absoluta clareza. Lembre-se da cura do cego de Betsaida, o único milagre que Jesus operou por etapas. Na primeira etapa, o cego recobrou a vista, mas não distinguia os homens das árvores. Na segunda etapa, ele passou a ver claramente e tudo distinguia de modo perfeito (Marcos 8:22-26).


Veja com clareza
Ver com clareza vai ajudá-lo muito. Você não se assustará tanto, não ficará confuso, não perderá o fio da meada. Seus passos serão firmes. Não haverá paradas bruscas nem retrocesso. Você vai andar altaneiramente, mesmo que a figueira não floresça (Habacuque 3:17-19).


Aprenda a ver com clareza com José, com Moisés, com Asafe e muitos outros. José do Egito via com clareza tal que declarou a seus irmãos: “Não vos entristeçais, nem vos irriteis contra vós mesmos por me haverdes vendido para aqui; porque para conservação da vida, Deus me enviou adiante de vós” (Gênesis 45:5).

Moisés foi capaz de trocar os prazeres e os tesouros da corte de Faraó pelos oprimidos de Israel simplesmente porque contemplava o galardão e via Aquele que é invisível (Hebreus 11:14-27). A arte de ver com clareza resolve problemas complexos e afasta as calamidades. Asafe, uma espécie de ministro de música, autor de doze salmos, experimentou uma crise atroz, que quase o levou ao rompimento definitivo com Deus, por causa do velho problema da prosperidade dos maus e do sofrimento dos justos. Ele teve inveja dos arrogantes, dos que se entregam à permissividade. Achou que era tolice conservar puro o coração e levar as mãos na inocência. Asafe só se libertou da violenta crise quando entrou no santuário de Deus e conseguiu ver com clareza o futuro tanto dos ímpios quanto dos justos. Graças a essa capacidade de ver com clareza, ele reafirmou a sua posição religiosa: “Quanto a mim, bom é estar junto a Deus; no Senhor Deus ponho o meu refúgio, para proclamar todos os seus feitos” (Salmo 73:1-28).

Em Letras Grandes, Ultimato

quinta-feira, 3 de maio de 2012

O Deus que me vê

Este foi o nome que ela deu ao Senhor que lhe havia falado: “Tu és o Deus que me vê”. 
Gênesis 16:13

Lá estava Hagar, a serva egípcia de Sara, esposa de Abraão. Hagar estava esperando um filho de Abraão, a criança que Sara desejava mais do que tudo, mas não podia ter. Hagar vagueava pelo deserto, sozinha.

O Senhor havia prometido a Abraão que lhe daria um filho e que seus descendentes seriam tão numerosos quanto as estrelas. Mas o filho não veio. Os anos se passaram e nada de filho. A esperança se desvaneceu. Sara desistiu de esperar; e Abraão também. Para eles, a única maneira de ter um filho era permitindo que Hagar dormisse com Abraão, a receita perfeita para o desastre familiar.

Depois que Hagar engravidou, o relacionamento entre as duas mulheres mudou radicalmente. Hagar se gabava da criança que carregava no ventre, fazendo com que a frustração de Sara fosse transformada em inveja. Tomada de raiva, Sara culpou o marido pela confusão. Abraão, preso entre as duas mulheres que lutavam como duas gatas enraivecidas, pôde apenas responder: “Sua serva está em suas mãos. Faça com ela o que achar melhor” (Gênesis 16:6).

Assim, Sara passou a maltratar Hagar. Ela a maltratou tanto que Hagar, mesmo grávida, decidiu fugir. Correu para o deserto. Preferia ir para o deserto a morar com Sara. Mas Deus estava no deserto. Deus está em nosso deserto. Ele enviou um anjo com uma mensagem para Hagar. Ele envia Seus anjos com uma mensagem para nós. O anjo disse a Hagar que ela devia voltar e se submeter a Sara. Apesar de não ser uma situação fácil, ela daria à luz um filho e se tornaria mãe de uma vasta multidão.

Hagar, surpresa por Deus Se importar com ela, uma humilde serva em fuga, disse: “Tu és o Deus que me vê.” O Deus que viu Abraão e falou com ele no deserto também a viu e falou com ela.

Deus nos vê. Como isso faz você se sentir? Nervoso, porque Alguém vê tudo o que você faz? Como na canção infantil: “Cuidado mãozinha com o que faz, cuidado mãozinha com o que faz. O nosso Pai do Céu está olhando pra você. Cuidado mãozinha com o que faz.”

Para Hagar, o fato de que Deus a via era algo maravilhoso. Deus olhou para ela não para flagrá-la em algum pecado, mas para ajudá-la. Ele a viu como um pai vê o filho querido – cheio de compaixão e senso de proteção.

Querido Deus, em meio aos cuidados deste dia, faze com que eu me lembre de que Tu me vês.